Portugal, Grécia e Dinamarca propuseram em Bruxelas um “apoio sistemático” à Autoridade Palestiniana.
Portugal não reconhece para já a Palestina como um Estado, mas apoia o Governo da Autoridade Palestiniana.
Nesta segunda-feira, Portugal, Grécia e Dinamarca propuseram um “apoio sistemático” à Autoridade Palestiniana para “reforçar a sua capacidade institucional”.
O anúncio foi dado por Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, que em Bruxelas disse que a proposta dos três países vai ser entregue a Josep Borrell, Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.
A ideia é o “lançamento de reformas que potenciem a afirmação de um Estado palestiniano” – mas não agora, apenas “no futuro”.
Paulo Rangel deixou aplausos e apoio ao Governo da Autoridade Palestiniana: “Não há duvidas de que este Governo da Autoridade Palestiniana, que tem mostrado uma razoabilidade e um espírito construtivo no meio de uma crise tão dilacerante, merece aplauso e apoio”.
O ministro explicou o seu silêncio recente sobre o assunto: “A posição de Portugal é tão clara. Nunca houve nenhum Governo que fizesse tanto pelo reconhecimento da Palestina como este”.
A posição de Portugal é de “mediação” para “manter o diálogo inteiro com as autoridades palestinianas e com Israel”.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia estão a discutir “a necessidade de cumprir a sentença do Tribunal Internacional de Justiça sobre a paragem imediata das operações em Rafah“, revelou Paulo Rangel.
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