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Portugal com mais 39 mortos, mais 4007 casos e recorde de internamentos graves

Portugal registou hoje 39 mortos e mais 4.007 casos de novas infeções pelo novo coronavírus, tendo alcançado um novo recorde de 286 doentes internados nos cuidados intensivos por covid-19, segundo a Direção-Geral da Saúde.

Registou-se este sábado um novo máximo de doentes internados em Cuidados Intensivos desde o início da pandemia, com 286 pessoas hospitalizadas em UCIs.

De acordo com o boletim epidemiológico da DGS hoje divulgado, Portugal contabiliza 141.279 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, mais 4.007 do que na véspera, e 2.507 óbitos, mais 39. Continuam ativos 58.492 casos, mais 1.137, e 2.831 pessoas recuperaram da doença em relação a sexta-feira.

No caso dos internamentos, o número de pessoas hospitalizadas continua a subir desde há mais de uma semana, sendo agora de 1.972 pessoas, mais 45 do que na sexta-feira, das quais 286 (mais 11) estão em Unidades de Cuidados Intensivos.

Das 39 mortes registadas, 23 ocorreram na região Norte, 12 em Lisboa e Vale do Tejo, duas na região Centro, uma no Alentejo e uma no Algarve.

O Norte do país continua a ser a região com mais novos casos: 1900. A região de Lisboa regista 1406 novos infetados. O Centro do país tem 552 novos casos, o Alentejo desce para 61 casos e o Algarve sobe para 80. Nas regiões autónomas, os Açores registam 3 novos casos, enquanto a Madeira conta com cinco.

Mais de 45 milhões de infetados e 1,1 milhões de mortos

O novo coronavírus infetou mais de 45 milhões de pessoas em todo o mundo desde dezembro de 2019, quando foi diagnosticado o primeiro caso, 1,1 milhões das quais morreram, segundo o balanço diário da agência France-Presse (AFP).

Desde o início da pandemia e até às 11:00 TMG (mesma hora em Lisboa) de hoje, foram notificados 45.650.850 casos de infeção pelo novo coronavírus, dois terços dos quais (30.425.200) são considerados curados.

Nestes dez meses, 1.189.892 pessoas morreram de covid-19, segundo a agência, que adverte que os números representam apenas parte do número real de casos e de mortes, dadas as diferenças de país para país nos critérios e na capacidade para a realização de testes. Na sexta-feira, em todo o mundo, foram notificadas 7.365 mortes e mais de meio milhão (558.737) novos casos.

Os países com números mais elevados nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 919 mortes, a Índia, com 551, e França (545).

Os Estados Unidos são o país do mundo mais afetado pela pandemia tanto em número de casos como de mortos, com 229.710 mortes em 9.048.177 casos, 3.578.452 dos quais já considerados curados, segundo a contagem da universidade Johns Hopkins.

Segue-se o Brasil, com 159.477 mortos e 5.516.658 casos, a Índia, com 121.641 mortos em 8.137.119 casos, o México, com 91.289 mortos em 918.811 casos, e o Reino Unido, com 46.229 mortos em 989.745 casos. O Peru é, por seu lado, o país com a maior taxa de mortalidade por covid-19, com 104 mortes por 100.000 habitantes, seguido da Bélgica (99), Espanha (77) e Brasil (75).

A China, onde foi identificado o primeiro caso de infeção, em dezembro, regista no território continental (sem os territórios de Macau e Hong Kong) um total de 85.973 casos (33 novos contágios nas últimas 24 horas), 4.634 dos quais mortais (zero novos).

Por regiões do mundo, a América Latina e Caraíbas registava hoje 400.599 mortes em 11.259.360 casos, a Europa 276.474 mortes em 10.247.076 casos, os Estados Unidos e Canadá 239.820 mortes em 9.280.176 casos, a Ásia 170.108 mortes em 10.512.093 casos, o Médio Oriente 59.178 mortes em 2.539.533 casos, África com 42.691 mortes em 1.778.088 casos e a Oceânia com 1.022 mortes em 34.530 casos.

Este balanço foi realizado com base em dados divulgados pelas autoridades nacionais de saúde e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

ZAP // Lusa

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