Onde deveriam ser construídas casas, aparecem hotéis de luxo, avisa Catarina Martins. Tânger Corrêa atira número sobre imigração.
Portugal “não é o ‘resort’ da Europa” e são precisas casas para viver.
O aviso foi dado por Catarina Martins, a candidata do Bloco de Esquerda às europeias, que nesta terça-feira esteve na associação de moradores da Lapa, no Porto.
É um local onde estava prevista a construção de mais 120 casas – que nunca chegou a acontecer.
A prioridade no negócio é outra: “Nós aqui no centro do Porto estamos a ver o exemplo do pior que se tem feito: onde devia nascer habitação, nascem hotéis. Hotéis, hotéis, Hotéis. hotéis de luxo, vistos ‘gold’, deixando as pessoas para trás. Isso é que não pode ser”.
Nesse contexto, Catarina Martins reforçou: “Portugal recebe bem e temos orgulho nisso; mas Portugal não é um ‘resort’ da Europa. Portugal é um país que tem que ter respostas de habitação para quem aqui vive e trabalha”.
Também na campanha para as eleições europeias, António Tânger Corrêa (Chega) disse em Aveiro que há milhares de vistos que estão a ser passados a imigrantes nos aeroportos. Questionado sobre a origem dessa contabilidade, respondeu: “É muito simples: basta ver o que é que está na rua”.
João Cotrim de Figueiredo (IL) foi a Viseu dizer que “gostaria” que fossem eleitos dois eurodeputados liberais. “Acho possível. Não me perguntaram se acho provável. Meço as palavras, respondi que acho possível”.
Em Lisboa, João Oliveira (CDU) falou num “teste de algodão” nestas eleições, ao dizer que é preciso que é defender a igualdade e que os partidos sejam claros sobre essa matéria.
Já em Castelo Branco, Francisco Paupério (Livre) defendeu mais fundos europeus para projectos sociais: “Pedimos que haja mais fundos e que haja mais projectos destes” – estava numa associação de apoio a populações vulneráveis.
Pedro Fidalgo Marques (PAN) disse em Santarém que Espanha não está a respeitar a Convenção de Albufeira e que os rios em Portugal devem ser mais protegidos.
Além da habitação, a baixa do Porto também pode ser indicada pelos piores motivos com ruas históricas (como a Rua de Sta. Catarina) a transformarem-se lentamente em fiadas de lojas de souvenirs sempre com o mesmo tipo de proprietário: Indiano ou Paquistanês.
Os Portugueses não têm clientes ou são pressionados pelos senhorios com aumentos de rendas e fecham as lojas. Os paquistaneses não têm clientes e as lojas permanecem abertas. Mais! Compram as lojas se os senhorios as venderem.
É só ficar a observar por algum tempo. Lojas que pagam rendas na ordem dos 3.000€ mensais (e mais…) permanecem abertas a vender souvenirs e garrafas de água… mas sem clientela que permita a manutenção do negócio. Só quem circula nessas áreas diariamente, percebe isto… só não se percebe é como!
É um corrupio de carros de alta gama a parar e mochilas entregues por motoristas GLOVO ou UBER Eats. Alguém tem investigar o que ali se passa. Camara Municipal do Porto, Finanças, PJ… algo se passa. Investiguem!!
Entretanto, os Portugueses, vão sendo lentamente expulsos dessas áreas. Quando acordarem vai ser tarde.