O Porto foi considerada a nona melhor cidade pequena do mundo para se viver pela revista Monocle. O centro histórico, a gastronomia e as praias foram características destacadas.
A revista Monocle elegeu o Porto como uma das melhores cidades pequenas do mundo para se viver. A cidade portuguesa ficou no nono lugar de uma lista de 20 cidades, que ainda conta com algumas menções honrosas.
“A transformação do Porto de uma cidade sonolenta para uma alternativa radical a Lisboa continua a toda a velocidade”, começa por escrever a revista. A Monocle considera que o restauro do centro histórico, o gasto em infraestruturas e a abertura ao investimento estrangeiro proporcionou um maior destaque à cidade. Contudo, realça que ficaria a ganhar se apostasse mais em melhorar o coração da cidade: o centro histórico.
“É um caldeirão criativo, com a proximidade de bons fabricantes de moda e móveis, atraindo uma multidão inteligente de designers. O sol e a culinária líder mundial estão a incentivar os estrangeiros a instalarem-se aqui”, lê-se ainda no artigo.
O Porto é ainda vangloriado pelas suas incríveis praias, apesar da gélida temperatura da água. As ligações por avião e comboio são também referidas, que concedem à cidade uma maior acessibilidade.
O primeiro lugar da lista é ocupado por Lausana, na Suíça, que é considerada uma cidade “pequena o suficiente para nos parecer familiar e grande o suficiente para vivermos lá”. O pódio é completado por Boulder, nos Estados Unidos, e Bergen, na Noruega.
Lista completa:
- Lausana (Suíça)
- Boulder (EUA)
- Bergen (Noruega)
- Hobart (Austrália)
- Chigasaki (Japão)
- Bolzano (Itália)
- Bordéus (França)
- Innsbruck (Áustria)
- Porto (Portugal)
- Aachen (Alemanha)
- Reiquejavique (Islândia)
- Savannah (EUA)
- Potsdam (Alemanha)
- Basileia (Suíça)
- Chiang Mai (Tailândia)
- Victoria (Canadá)
- San Sebastián (Espanha)
- Eindhoven (Países Baixos)
- Bath (Inglaterra)
- Allbord (Dinamarca)
Menções honrosas:
- Wiesbaden (Alemanha)
- Trieste (Itália)
- Haarlem (Países Baixos)
- Anápolis (EUA)
- Salzburgo (Áustria)
É curioso que os estrangeiros que visitam a Cidade do Porto não têm a mesma opinião, ficam admirados com o facto de a cidade se encontrar deserta tanto durante o dia como à noite, perguntam pelas actividades laborais e o comércio característico da zona, ao que os cidadãos Portuenses respondem que já não existe, tendo sido feitos desaparecer de 2013 até à presente data.
Ficam atónitos quando se lhes explica que as pessoas que circulam ou trabalham (poucas, muito poucas) pela Cidade do Porto, não são Portuenses mas sim parolas e parolos que em nada têm a ver com a identidade e essência dos primeiros.
Outra observação feita pelos estrangeiros que visitam a Cidade do Porto é o facto de existir uma quantidade de estabelecimentos de restauração todos com o mesmo conceito de «serviço» e decoração, com preço altos que não correspondem à qualidade do atendimento e produtos vendidos, e realçam também a quantidade de novos esquemas ou negócios (a maioria de carácter duvidoso) que claramente não se enquadram com as características e História da Cidade do Porto, o que leva os cidadãos Portuenses a ter de explicar que (uma vez mais) desde 2013 até à presente data, a Cidade do Porto deixou de ter cafés (já eram poucos), bares, restaurantes, e tascos, bem como uma actividade comercial normal e urbana.
Outro pormenor que os visitantes também reparam é na miséria espalhada pelas ruas e nas enormes quantidades de lixo que se verifica amontoado pelas artérias da cidade.
Recue até à Década de 1990 do Século XX (não é preciso ir muito longe), e conheça a verdadeira Cidade do Porto, muito antes das obras catastróficas da Porto 2001 – Capital Europeia da «Cultura», e da descaracterização cultural, adulteração/destruição, abandono, e desertificação, que desde 2013 até à presente data foram impostas à cidade e aos cidadãos Portuenses.
– Um Porto Fino
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