Toda a população estará vacinada ainda durante este ano, admitiu o coordenador da task force para a vacinação contra a covid-19, Henrique Gouveia e Melo.
No Infarmed, em Lisboa, a partir das 10:00, estiveram presentes a maioria dos epidemiologistas e a ministra da Saúde, Marta Temido. Os restantes participantes, com destaque também para o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, membros do Conselho de Estado e parceiros sociais, acompanharam a reunião por videoconferência.
O coordenador da task force para a vacinação contra a covid-19, Henrique Gouveia e Melo, disse que toda a população estará vacinada ainda durante este ano. O vice-almirante estima que 70% dos portugueses o estejam entre final de agosto e início de setembro.
Ainda assim, o sucessor de Francisco Ramos admite que Portugal enfrenta “um estrangulamento na disponibilidade de vacinas”, levando a que a primeira fase da vacinação seja prolongada até abril.
“Não vamos conseguir com as vacinas que temos terminar a primeira fase antes de 31 de março, vamos prolongar para abril este período“, disse Henrique Gouveia e Melo.
“Não é um problema de administração, nem da velocidade da administração, é um problema logístico e um problema da disponibilidade de vacinas à chegada a Portugal e, portanto, de acesso a vacinas”, explicou.
De acordo com o coordenador do plano de vacinação, é expectável que no primeiro trimestre se consigam obter 1,98 milhões de doses. Em Portugal já foram recebidas 503 mil vacinas, 43 mil das quais foram para a Madeira e para os Açores e 460 mil ficaram no continente.
No final da reunião com os especialistas, Marta Temido apresentou “cinco conclusões essenciais”.
“O nível de confinamento está a produzir efeitos, não só em termos de números de novos de casos, como a incidência está a decrescer desde há alguns dias (…), por outro lado, regista-se também uma tendência decrescente daquilo que é o número de hospitalizações e de utilização de cuidados intensivos e do número de óbitos, embora estes dois últimos indicadores ainda numa fase mais atrasada”, começou por dizer a governante.
“Apesar dos resultados, é bastante evidente que o atual confinamento tem de ser prolongado por mais tempo. Peritos estimaram confinamento de 60 dias para reduzir número de internamentos para 200 camas”, acrescentou a ministra da Saúde.
Além disso, na reunião com os peritos, foi realçado que “temos de reinvestir na testagem massiva da população”, contrariando a tendência de não testar tanto quando a incidência de novos casos diminui.
Neste momento, o R situa-se em 0,82 para o período de 30 de janeiro a 3 de fevereiro, o que é um valor “bastante baixo”.
O que interessa é dizer-se que se vacinou nem que se seja com água destilada…
Agora com as vacinas da astrazeneca à mistura.
Moderacao e caldinhos de galinha precisam estes artistas das politicas.
Todos ouvem e leem que vacinas para todos nao tem e nao teram este ano ….
So ha outras solucoes UE e governo apoia as vacinas que estao na fase experimental….
senao nao ha vacinas, todos os paises estao lutar pelo mesmo….
Gostava ver vacinas portuguesas ainda este ano e com apoio de todos….porque seria um orgulho para todos nos e aumento da nossa autoestima… Vamos apoiar o que ‘e nacional….