Dados da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), recolhidos em novembro, revelaram que a persiste a desconfiança face à nova vacina contra a covid-19 que chega a Portugal em janeiro, com apenas 27,2% da população quer tomá-la assim que for possível.
De acordo com o Expresso, que cita dados da ENSP, 7% do portugueses não querem tomar a vacina e 66% prefere esperar – 51,7% durante “algum tempo” e 14,1% “muito tempo”. Os idosos e as pessoas de risco são as que mais querem tomar, enquanto as que não tomam habitualmente a vacina da gripe estão no lado oposto.
Na reunião de quinta-feira do Infarmed, a diretora da ENSP, Carla Nunes, explicou o que está em causa para haver desconfiança por parte dos portugueses. “É mesmo muito forte essa ligação. É transversal e funciona quase de forma independente de outras variáveis, como a idade das pessoas, o seu risco de ter complicações ou a escolaridade”, frisou.
“É preciso explicar às pessoas que não está a ser ultrapassada nenhuma das fases de aprovação”, explicou.
A vacina contra a covid-19, que deverá chegar a Portugal em janeiro, será universal, gratuita e facultativa. Portugal vai comprar mais de 22 milhões de doses de vacinas, no âmbito dos acordos entre seis farmacêuticas e a União Europeia, o que representa um custo de 200 milhões de euros. Estão previstas três fases para o plano de vacinação.
Coronavírus / Covid-19
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Quero.
Se estivéssemos perante uma verdadeira pandemia sentida realmente perigosa por toda a gente e com contornos transparentes certamente que toda a gente desejaria tomar a vacina. Mas vemos que assim não é.
O Covid cheira a negócio desde que apareceu e felizmente não infecta nem mata a maioria das pessoas.
As máscaras e o estado de emergência parecem mais servir para alimentar o negócio das grandes empresas internacionais do mundo da saúde do que propriamente para conter o vírus.
Entretanto pelo meio morrem milhares de pessoas por falta de assistência a outras doenças bem mais graves do que o Covid. Afinal o Covid é das doenças que menos mata.
Pois é, nos EUA, onde a malta menos se protegeu, já morreram 280.000 pessoas, só de covid. Coisa pouca. Em Portugal, e com montes de medidas de proteção, já morreram quase 5.000 e ainda não fez um ano. Tanto num lado como do outro destes extremos, existem muito mais mortes por outras doenças devido à pressão dos sistemas de saúde (e também ao medo das pessoas irem ao médico, certamente). É chato quando os números não batem com a nossa ideologia ou com aquilo que achamos ser a verdade, mas sinceramente não compreendo como é possível ignorar a realidade dos factos quando os mesmos são claros, escrutináveis e à vista de todos. Muito triste.