A polícia francesa matou na noite desta quinta-feira Chérif Chekatt, identificado como autor do atentado que deixou três mortos e 14 feridos terça-feira na cidade de Estrasburgo, no leste do país. O suspeito estava armado e tentou disparar sobre a polícia antes de ser neutralizado.
Cherif Chekatt foi encontrado no bairro de Neudorf, no sul de Estrasburgo, onde tinha sido visto pela última vez após o atentado, tendo sido abatido por agentes do corpo de intervenção da polícia francesa que participavam nas buscas.
Cerca de uma hora após a sua morte, Christophe Castaner, ministro francês do Interior, deu alguns detalhes sobre a operação. Segundo o governante, três agentes da polícias que participavam nas buscas teriam visto o suspeito numa rua do bairro.
Ao perceber que era seguido, Chekatt disparou, após o que os policiais ripostaram. “Estou orgulhoso do trabalho das equipas”, declarou Christophe Castaner.
O suspeito, de 29 anos, estava foragido desde o atentado que esta segunda-feira fez três mortos em Estrasburgo, e era procurado por cerca de 700 homens em toda a cidade. Cherif Chekatt tinha sido ferido numa primeira troca de tiros, logo após o ataque, que foi classificado pelas autoridades como atentado terrorista.
Estado Islâmico reivindica atentado
Chekatt, que era vigiado pelos serviços de inteligência, já tinha sido condenado 27 vezes por diversos crimes. Segundo a imprensa francesa, nenhum dos processos tinham relação com terrorismo, mas o suspeito radicalizou-se na prisão, onde era considerado “ficha S”, forma como a França classifica os potenciais terroristas.
As 27 condenações de Chérif Chekatt são todas por delitos comuns, na maioria assaltos, em França, mas também na Alemanha e na Suíça. Detido durante dois períodos em cadeias francesas, as autoridades acreditam que foi na segunda vez, entre 2013 e 2015, que se radicalizou. Na prisão, o jovem “incitava à prática da religião de forma radical, mas nada permitia detetar uma passagem à ação na sua vida corrente”.
Na noite desta quinta-feira, logo após a sua morte, a agência de propaganda do grupo terrorista Estado Islâmico apresentou Chekatt no seu site como um dos seus “soldados”.
Apesar de não fornecer nenhuma prova, o órgão de informação da organização terrorista afirma que o ataque de terça-feira em Estrasburgo terá sido uma resposta ao pedido de “visar cidadãos de países da coligação que combate o grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque”.
Feira de Natal vai ser reaberta
Poucos minutos antes da morte de Chekatt, o ministro do Interior já tinha anunciado que pretendia reabrir a feira de Natal de Estrasburgo, onde ocorreu o ataque.
Durante o seu discurso, Castaner adiantou que o tradicional evento deveria ser retomado para “não ceder diante do medo e mostrar que Estrasburgo e a França são mais fortes do que aqueles que nos querem atacar”.
A feira de Natal de Estrasburgo, uma das mais antigas da Europa, é das manifestações mais tradicionais da cidade, e recebe cerca de dois milhões de visitantes por ano.
ZAP // RFI
Por cá os polícias responsáveis pela morte do bandido estariam agora a contas com a justiça e os familiares do mesmo com toda a cobertura jornalística por parte da comunicação social. As mortes por cá com assaltos a residências e sobretudo praticadas contra pessoas idosas e indefesas são quase diárias e dá-nos a sensação perante tão pouca inoperância das autoridades e justiça que temos o dever de calar e morrer perante tais canalhas pois são quase todos reincidentes, quanto aos senhores deputados coitados ainda nem sequer se aperceberam de tal situação para debaterem as leis da justiça tal é a azáfama com que andam ocupados noutras coisas mais atractivas.