
foto: rickyqi / flickr
Um policia de 55 anos foi detido na cidade de Dresden, na Alemanha, suspeito de ter assassinado um homem e depois comido parte do seu corpo.
A vítima, um empresário de 59 anos, morava em Hanover e tinha sido dada como desaparecida. O seu corpo foi localizado nas montanhas de Ore, no leste do país.
Segundo a BBC, a polícia acredita que os envolvidos marcaram um encontro por meio de um site de simpatizantes de sadomasoquismo.
Autoridades alemãs disseram que a vítima foi torturada, morta e desmembrada. Pedaços do seu corpo teriam sido enterrados num terreno que pertencia ao suposto assassino.
O homem preso, identificado apenas como Detlef G., trabalha no departamento forense da Secretaria de Investigação Criminal do Estado da Saxónia.
Segundo a imprensa alemã, é um perito forense especializado em análise de caligrafia.
O correspondente da BBC em Berlim Stephen Evans contou que ainda não está claro se a morte foi propositada ou decorrente de uma fantasia sexual que teria terminado em tragédia.
‘Fantasias’
A polícia acrescentou que há indícios de que ocorreu canibalismo, uma vez que partes do corpo da vítima não foram encontradas.
O chefe da polícia de Dresden, Dieter Kroll, disse, em entrevista a jornalistas, que a vítima “tinha a fantasia de ser assassinada e comida desde a sua juventude”.
As investigações indicam que os dois homens se reuniram na principal estação ferroviária de Dresden no último dia 4 de novembro e que, logo após o encontro, a vítima, de 59 anos, foi morta com uma faca.
O policia preso confessou parcialmente o crime e deu indicações aos investigadores sobre onde tinha enterrado partes do corpo.
A prisão do perito forense ocorreu depois de o sócio da vítima, que era empresário, ter comunicado o seu desaparecimento às autoridades. Os investigadores encontraram, então, um rasto de comunicação electrónica até ao assassino.
Segundo as autoridades, os envolvidos não se conheciam antes do crime.
O caso tem semelhanças com o assassinato de Bernd Jürgen por Armin Meiwes Brandes, em Rothenburg, no oeste da Alemanha, em 2001.
Meiwes cumpre uma pena de prisão perpétua depois de matar e comer partes da sua vítima, que tinha concordado em ser morta.
ZAP / BBC
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