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PJ pode ter sido impedida de investigar Dias Loureiro

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José Sá Freire / YouTube

Já lá vão seis anos desde que Dias Loureiro foi constituído arguido no âmbito do caso BPN, mas, desde então, nunca mais foi interrogado e surgem agora suspeitas de que a Polícia Judiciária (PJ) poderá ter sido impedida de investigar o antigo ministro do governo de Cavaco Silva.

A notícia surge no Correio da Manhã, que assevera que contactou a antiga directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Cândida Almeida, sobre o facto de o processo de Dias Loureiro nunca ter sido direccionado para a Polícia Judiciária. A ex-dirigente do DCIAP não soube – ou não quis – explicar, o que leva o diário a concluir que a investigação foi “abafada”.

O jornal repara que Cândida Almeida terá garantido à Polícia Judiciária, desde 2009, que o processo de Dias Loureiro seria enviado para se proceder à investigação. Contudo, o caso estará parado há seis anos.

A ex-directora do DCIAP terá dito, na altura, que era importante que a PJ se reforçasse na área de investigação dos crimes económicos, antes de receber o processo do ex-ministro. Mas, mesmo depois de esse reforço ter acontecido, a PJ ainda não recebeu o dossier de Dias Loureiro, segundo sustenta o Correio da Manhã, reparando que a esta força de investigação chegaram os processos de outros arguidos do caso BPN menos conhecidos.

Dias Loureiro foi constituído arguido no caso BPN em 2009 no âmbito do inquérito a negócios de Porto Rico e Marrocos.

ZAP

11 Comments

  1. Mas porque? O homem não fez nada…!!! ???? NADA….!!!!!!…….. OUVIRAM??? Estamos num País que já nem no primeiro ministro se confia??? Eéeee?….Julgam que ele é aldrabão??? Que não paga os seus impostos? Que não conhece o Dias Loureiro muito melhor do que nós ?….Palermas…. e ainda por cima querem ofender o Sr Presidente da Republica?
    Vocês nem sabem o que é docracia,….papalvos. Estão atrasados, a democracia passou de moda, OK?

  2. Quanto tempo falta para prescrever? Então os “opinion makers” vulgo “media” também não tocaram mais no assunto, porquê? teve que haver esta “gaffe” do 1º ministro para o assunto voltar à praça publica? Não há dúvida que a expressão que “a memória dos homens é curta” se aplica inteiramente neste caso e também não subsiste qualquer dúvida sobre o papel da comunicação dita social E DE QUEM A CONTROLA! E julgam-se os Srs. Jornalistas livres de censura! A linha editorial de qualquer órgão de informação é uma forma de CENSURA. Abram os olhos mas acima de tudo, abram a mente!

  3. É como diz o nosso amigo victor Hugo. Com tantos jornalistas de investigação, porque não investigam de onde parte a ordem de não investigar esse Sr.
    Para mim é óbvio de onde parte. Quem poderá ter o poder me mandar parar essa investigação? quantas ameaças não terão sido proferidas a quem transgredisse? E se , quem mandou parar essa investigação, não estiver no activo, o que não é provável, estará sempre em condições de exercer enorme influencia, sobre o caso.
    É claro, que isto só é possível num país, onde a corrupção abunda.
    Mas será que, A senhora PGR, pessoa séria não poderá mandar investigar, ou não lhe fornecem o processo?

  4. O Valentim Loureiro e então o Dias Loureiro? tambem é VIP? para se ser assim classificado têm que ser um grande vigarista e cá vamos cantando e rindo, uns pagam e os outros gozam mham! mham!

  5. Pois se homem é um exemplo a seguir, segundo o P. M., lá esta ele na sua casinha na Quinta do Patinho, guiando o seu carrão, todas as noites no Casino e nas casas de strip e meninas etc. EU CÁ TAMBEM QUERO! ESTA BOA VIDA! E OS URSOS A PAGAR
    VIVAM OS GATUNOS E QUEM LHES SEGUE O EXEMPLO

  6. Quando essa juiza no DCIAP Lisboa, muita coisa estranha aconteceu, agora não se lembra. Em relação a Dias Loureiro, esse é o tal empreendedor dado como exemplo aos jovens pelo ex 1ª Passos Coelho. Os processos enviados a Pj eram da arraia miúda, porque dos políticos são todos abafados. Ha um procurador preso em Évora, mas precisa da companhia de outros. Esta justiça envergonha os cidadãos cumpridores.

  7. Algo vai muito mal no reino das magistraturas. Quando a fiscalização está a cargo dos seus pares está tudo dito. Só quando as organizações de cidadãos puderem meter o bedelho é que as coisas poderão mudar. As magistraturas são orgão de poder quando se trata de receber benesses; São classe profissional quando se trata de lhes exigir responsabilidades.

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