O presidente da Câmara de Espinho foi fotografado em encontros com um empresário local, que sustentarão as suspeitas de pagamento de subornos.
A Polícia Judiciária (PJ) tem fortes suspeitas de que os empresários terão utilizado contrapartidas, de forma a obter prioridade e celeridade nos licenciamentos.
O presidente da Câmara de Espinho, Miguel Reis, foi esta terça-feira detido pela PJ, no âmbito de uma investigação por diversos crimes económicos alegadamente cometidos no licenciamento de obras. Foram ainda detidos vários empresários, alguns ligados à área da construção civil.
O autarca espinhense foi alvo de várias vigilâncias por parte da PJ do Porto, que fotografaram Miguel Reis com empresários do concelho. De acordo com o Correio da Manhã, isto levou as autoridades a sustentar que houve pagamentos de subornos, em dinheiro vivo, para atos de corrupção.
As provas já foram apresentadas às equipas de defesa dos arguidos e corroboram as suspeitas de crimes de corrupção, prevaricação e tráfico de influências de que lhes são imputados.
Segundo a mesma fonte, além de Miguel Reis, as vigilâncias incidiram sobre Francisco Pessegueiro, dono do grupo Pessegueiro Investimentos.
As vigilâncias começaram no início de 2021, na primeira alteração do PDM que iria beneficiar Francisco Pessegueiro. Na altura, o social-democrata Joaquim Pinto Moreira era ainda presidente da Câmara de Espinho.
O Correio da Manhã escreve que as denúncias davam conta de que o autarca tinha recebido dinheiro para dar capacidade construtiva a terrenos industriais, mas a investigação acabou por arrastar o seu sucessor, Miguel Reis.
Além dos encontros captados pela PJ, há também escutas telefónicas que envolvem o autarca agora sob investigação. As escutas alegadamente sustentam que Miguel agia em benefício do empresário.
Especula-se que Miguel Reis suspenda funções na Câmara Municipal de Espinho ainda esta quinta-feira. Esta seria uma forma de contornar o esperado pedido do Ministério Público para que fique em prisão preventiva, devido à possibilidade de continuidade da atividade criminosa.
Miguel Reis, autarca de Espinho eleito pelo PS; José Costa, chefe da divisão de Urbanismo; João Rodrigues, arquiteto do gabinete JRCP; e dois empresários do setor da construção e imobiliária foram detidos ontem.
Também o antigo presidente da Câmara de Espinho, Joaquim Pinto Moreira, eleito pelo PSD, foi alvo de buscas na sua residência, por suspeitas de licenciamentos abusivos de empreendimentos de mais de 30 milhões de euros. As operações ocorreram nos últimos anos, abrangendo os dois executivos: primeiro com Pinto Moreira e depois com Miguel Reis.
Entregas de dinheiro? Nada disso!
Eram só umas fotocópias!
Fotografado a receber dinheiro não quer dizer nada…
Basta lembrar o caso da Bragaparques em Lisboa em que a pessoa a ser corumpida denunciou o caso às autoridades. prepararam o cenário para apanhar o Dono da Bragaparques em flagrante delito tal como se veio a verificar e depois a N/ justiça, para além de ilibir o Névoa de qualquer crime de corrupção, condenou o Sá Fernandes a pagar uma indminização…
Convém ainda dizer que muitas das vezes estas situações (dar prioridade aos processos) só acontece porque as coisas demoram e demoram e demoram. Não faz qualquer sentido que um processo de licenciamento chegue a demorar anos a ser aprovado… Como o funcionalismo público muitas vezes não funciona dá azos a estes atos de corrupção.
ahahahha
O senhor está a virar o bico ao prego!
Por vezes a demora já e um estratagema para a corrupção. Em outras situações o licenciamento não é exequível e demora fomenta a negociação.
É porreiro terem tirado umas fotos. Assim, o visado sempre tem algum material para “postar” nas redes sociais. Ele que tire também uma quando entrar no estabelecimento prisional. Tipo: vá de férias, cá dentro.
O que acontece, é que o atraso dos processos, é na maioria das vezes, propositado, para que os interessados acabem por procurar com os responsáveis, e é aí que as coisas começam. Tudo é feito á medida, Por outro lado, como o PS tem tudo controlado nas várias instituições, á sempre a possibilidade de ir dando a volta ao assunto, como temos visto, incluindo no ministério publico e nos tribunais.
Ficamos então a saber por si que quando o PSD for governo é o PS que continua a controlar as instituições.
No PSD é só beneméritos! Sorte têm os xuxas!