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PJ detém responsáveis da Segurança Social por esquema de corrupção

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A Polícia Judiciária (PJ) e o Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) estão a realizar esta quarta-feira uma mega-operação de combate à corrupção, com ligações à Segurança Social, com cinco detenções efetuadas esta manhã.

De acordo com o Correio da Manhã, foram detidos um diretor e um chefe de serviço do centro distrital de Lisboa, para além de um advogado e dois técnicos oficiais de contas. Estão em causa crimes de corrupção ativa e passiva e falsificação de documentos.

Os dois responsáveis são suspeitos de vender falsas declarações a dezenas de empresários, a atestar que as respetivas empresas não têm dívidas para com a Segurança Social, de modo a que as mesmas pudessem apresentar-se de forma fraudulenta a concursos públicos.

O advogado e dois técnicos de contas agora detidos serviriam como intermediários no esquema de pagamento de luvas, agora desfeito numa investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, em articulação com a 9ª secção do DIAP de Lisboa, liderada por Maria José Morgado.

Segundo a SIC Notícias, a operação tem como alvo várias “empresas privadas e pessoas com responsabilidade na administração pública” e estão em curso cerca de 60 buscas a casas, escritórios e empresas. Nas buscas estão envolvidas 80 pessoas, entre procuradores e polícia.

ZAP

1 Comment

  1. É importante saber se o que a SS afirmava quando questionada sobre a emissão de certidões deste teor, atestava e isso era válido que a “a empresa xxx, tinha a situação contributiva regularizada”, mesmo estando com dívidas de milhões acumulada; mas se tivesse feito um acordo, mesmo não o estando a cumprir (a esticar até ao limite e por vezes entrando no incumprimento; e aqui as autoridades já deviam intervir se antes não o pudessem fazer, Ou se então já havia “muitos fretes pelo caminho…” o DIAP que vá a Braga à empresas de CC e OP com milhões de dívidas ´á SS reconhecidas em PER’s e a quem a SS passava certidões de situação regularizada para poderem ir aos concursos públicos em igualdade com os que eram cumpridores. Uma vergonha.
    Quem atestava isso podia faze-lo a coberto da lei??? ou eram funcionários sem essa competência??? o DIAP que investigue… quando se esticar a teia, vamos ver… se calhar foi o “contínuo” que passava as certidões. Ninguém se lembrará, como Zanail Bava

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