O pergaminho datado do século XIV, com um mandado para a entrega do Castelo de Lisboa e que esteve à venda no OLX, foi apreendido pela Polícia Judiciária. Se for autêntico, será entregue ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
O anúncio da venda do pergaminho do século XIV esteve publicado no site de classificados OLX, por um valor de 750 euros.
O Arquivo Nacional da Torre do Tombo anunciou a intenção de adquirir o documento, mas a Polícia Judiciária (PJ) avança, agora, que não foi possível comprá-lo.
Assim, temendo o eventual “descaminho da legítima tutela do Estado” do documento, e dada a sua “importância e valor inestimável”, a PJ iniciou uma investigação que levou à localização e apreensão do pergaminho, como refere a força de autoridade em comunicado.
O Arquivo Nacional terá comunicado à PJ o receio de poder perder o acesso ao documento, o que terá originado a investigação.
A Judiciária esclarece, ainda, que o pergaminho transcreve “uma ordem do Rei, dirigida a Martim Afonso Valente, Alcaide do Castelo de Lisboa, dando-lhe o poder de entregar o referido Castelo em seu nome e da Infanta D. Beatriz”.
O documento, que será “um de três exemplares lavrados à época”, vai agora ser alvo de perícias e, caso se confirme ser autêntico, será entregue ao Arquivo Nacional da Torre do Tombo.
Aí têm o nacional-invejosismo institucionalizado. Um gajo feito parvo mete de boa fé uma peça de valor histórico que tem em seu poder e quando uma instituição pública se propõe comprar, outra intervem logo e diz que é melhor sacar de borla.
Aprendam: Se têm peças de valor histórico ou arqueológico, vendam sempre no mercado paralelo. A inveja do nosso país é de tal maneira já uma instituição cultural, que é o próprio estado a personificá-la.
Acho grave que uma coisa que passou de pais para filhos e que era propriedade de uma família seja assim sacada sem cerimónias pelos poderes judiciais. Muito grave! Lembra-me certos regimes totalitários.
Acho que é inegável ou valor histórico do pergaminho, mas visto de forma fria, concordo contigo.
Obras de Picasso, Rembrandt, van Gogh, da Vince, Monet, etc, também são de valor histórico e no entanto são propriedades de colecções privadas, seria bonito se a Gendarmerie as confiscasse por instrução do Louvre dado o medo de perder as peças.
Isto mostra sem duvida o autoritarismo de um mecanismo legal que se refugia em medidas sem reconhecimento do direito de posse.
Assumindo que o documento não foi obtido de forma ilícita e que a sua posse fosse genuína, espero que o indevido recorra para tribunal europeu e faca frente a uma maquina legal sem respeito pelo cidadão.
Concordo totalmente! Eu nem sou um ferranho da propriedade privada. Não acho por exemplo que a água, o ar ou os recursos naturais com que todos nascemos com igual direito por sermos também produto da natureza, isso nunca deveria ser privado. Agora tudo o que é produto do trabalho humano, a meu ver é susceptível de posse.
é que essas obras sao vendidas em leiloes legias e depois de serem vendidas, ha uma parte que vai para impostos. neste caso a venda era directa e o estado nao ganhava nada.
assim a PJ “comprou-o” e depois vai dar ao museu e o dono fica a ver navios
mes mo que o pergaminho estivesse na posse da familia dele ha muitos anos.
mais vale meter na mercado paralelo assim ainda ganhava dinheiro
Não inventes!!
Se o documento pertencia ao rei de Portugal, pertence, obviamente, a Portugal; logo, não é “privado”!!
A PJ agiu e muito bem!
E saber como um documento histórico tão importante estava na mão de alguem que nem sabia o valor real e histórico que detinha ?
Pode ter sido roubado
A propriedade privada não existe em portugal!
Um pergaminho do rei de Portugal, propriedade privada?!
Está boa!…
Se é propriedade privada como foi aduirida já que é um documento Histórico ?
a mim parece mais que roubaram o pergaminho ao seu proprietário ( se o é ) para o entregar ao Estado. A propriedade privada já não tem valor em Portugal ?
Claro que tem valor!!
E, a prioridade publica também!!
Logo, não pode ser vendida na “feira” (OLX) como e fosse propriedade privada!…
Acho muito bem!
Se o pergaminho era uma ordem do rei (e o rei era rei de Portugal!), logo, o pergaminho é de Portugal!!
Esse argumento funciona para quase tudo, se tens uma casa, e a casa está em Portugal, logo é de Portugal.
Un destes dias, chega a PJ, corre contigo e entrega para albergar um serviço publico.
Imagino que ficarias satisfeito com isso.
É… tem mesmo tudo a ver…
Bilhante essa tua dedução!..
E não é que tens razão, pro algum motivo pagas IMI ETERNAMENTE. Experimenta deixar de pagar e vê para quem vai a tua “casa” ou o resultado do valor da venda dela.
É não é?!? Afinal mudam-se os tempos mas a escravidão contributiva continua, nada é teu se não pagares. Eu tinha escondido aquela merda ou no limite tinha queimado, eles que ficassem com as cinzas, seria uma perda histórica para o país mas basta de fazer pouco do povo! Bandidos, roubam e desviam milhões em corrupção e não querem pagar o justo valor por um documento histórico e único? Mas depois abdica de tesouros históricos incalculáveis senão ora veja-se esta notícia aqui mesmo do zap: “Uma empresa da indústria mineira descobriu um navio português do século XVI, no deserto da Namíbia, com um tesouro de moedas de ouro de valor incalculável. Tesouro de cuja propriedade o governo português “generosamente” abdicou em nome da Namíbia.”
https://zap.aeiou.pt/navio-cheio-de-ouro-descoberto-no-deserto-foi-oferecido-por-portugal-namibia-116103
UMA VERGONHA, BANDIDOS!
É… tem mesmo tudo a ver…
Bilhante essa tua dedução!..