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Pingo Doce multado em 500 mil euros por vender a preços baixos

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Pingo Doce

A cadeia de supermercados Pingo Doce, da Jerónimo Martins, foi multada pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em 500 mil euros devido à venda com prejuízo de alguns produtos, disse fonte do Ministério da Economia à Lusa.

O ministro da Economia, António Pires de Lima, disse esta segunda-feira no parlamento que a atuação da ASAE mudou, passando a fazer “menos gala em ser forte com os fracos” e mais “forte com os fortes” e deu o exemplo de uma multa de meio milhão de euros aplicada a uma grande empresa de distribuição.

Questionada pela Lusa, fonte oficial do ministério adiantou tratar-se do Pingo Doce e que a multa tem a ver com a “venda com prejuízo de alguns produtos”.

A empresa terá sido notificada no mês passado.

Pingo Doce impugna multa de 500 mil euros

O Pingo Doce ficou surpreendido com a multa de 500 mil euros aplicada pela ASAE por alegada venda com prejuízo e impugnou a decisão, disse hoje à Lusa fonte oficial da cadeia de supermercados da Jerónimo Martins.

“Confirmamos que a ASAE multou o Pingo Doce com uma coima de 500 mil euros por alegada venda com prejuízo. A decisão surpreende-nos porque estamos convictos de que observámos e cumprimos a lei e agimos, de resto, com a concordância expressa dos nossos fornecedores, com os quais celebrámos acordos para esse efeito”, afirmou fonte oficial da Jerónimo Martins.

Impugnámos, por isso, esta decisão“, acrescentou.

“As transações em causa destinaram-se à campanha do 1º de Maio de 2014, a que os nossos parceiros se associaram, tendo em vista o objetivo de gerar um dia de vendas forte e com oportunidades relevantes para os nossos clientes”, concluiu a mesma fonte.

A lei sobre as práticas individuais restritivas do comércio (PIRC), que proíbe vendas com prejuízo, está em vigor há mais de um ano, desde fevereiro de 2014.

Em março último, quando questionado sobre as PIRC, o presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos, afirmou que a lei não beneficiou ninguém e “desprotegeu os [fornecedores] mais pequenos”.

/Lusa

3 Comments

  1. Bom, depois de ler o que acabo de ler, a minha dedução e intuição é correcta quanto à participação do estado nos preços de venda ao publico.
    Deixo esta mensagem para os ignorantes dos nossos governantes, mais vale barato e vender muito do que caro e não vender nada, abençoado seja o Jerónimo e o pingo doce.

    • Que “artista”!…
      Chama ignorantes aos governantes e depois escreve uma imbecilidade destas…
      Enfim… continua, que vais longe…

  2. Pois, sr. Eu, mas o senhor não está a passar fome com esta crise. O sr certamente não tem dois filhos pequenos e não tem dinheiro para comprar leite!?? Santo o Sr. Jeronimo, que embora tenha baixado os preços em seu próprio benefício, beneficiou inúmeras famílias debilitadas pela actual crise….

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