A PETA lançou uma nova campanha, pedindo o fim do uso do termo “animal de estimação”. A organização de defesa dos animais sustenta que o termo é depreciativo.
Jennifer White, representante da PETA no Reino Unido, concedeu recentemente uma entrevista ao programa Good Morning Britain na qual tentou defender o raciocínio por trás da mais recente campanha da organização.
“Não odiamos o termo ‘animal de estimação’. Estamos apenas a encorajar as pessoas a usarem uma palavra melhor, como “companheiro”. White explicou que grande parte das pessoas se referem a elas mesmas como “donas do animal de estimação”, o que implica que os animais são propriedade, como se se tratassem de um automóvel.
Segundo o All That’s Interesting, a representante sustenta que o facto de as pessoas se referirem aos animais com palavras que sugerem que estes seres vivos se tratam de objetos inanimados “pode refletir o nosso tratamento sobre esses mesmos animais”.
“Referir-se a um animal como ‘animal de estimação’ ou como ‘ele’ reduz um ser sensível com personalidade e emoções a um objeto inanimado – uma posse a ser usada da maneira que o ‘dono’ desejar”, escreveu a presidente da PETA, Ingrid Newkirk, numa declaração para a revista People.
“Ao contrário do que muitas pessoas alegam, não estamos a proibir estas palavras, mas sim a sugerir termos mais respeitosos para nos referirmos aos animais que vivem nas nossas casas”, rematou.
Em dezembro de 2018, a organização defendeu a proibição de expressões populares, como “agarrar o touro pelos cornos” ou “matar dois coelhos de uma cajadada só”, e a alteração da letra de cantigas populares como “Atirei o pau ao gato”, que deveriam ser substituídas por expressões mais simpáticas para os animais.
Nos casos exemplificados, sustenta a PETA, deveríamos passar a agarrar a rosa pelos espinhos, a alimentar dois coelhos com uma cenoura, e a atirar o peixe ao gato.
Ai meus cocos!
E por este tipo de iniciativas e penso que a PETA e uma palhaçadas que tal se preocuparem com assuntos importantes e vez destas tristezas não e por dizer certas frases, letras ou palavras que vou querer fazer mal a animais….
Acho que há aqui um grave problema de tradução:
“Referir-se a um animal como ‘animal de estimação’ ou como ‘ele’ reduz um ser sensível com personalidade e emoções a um objeto inanimado ”
O que ela disse foi “Referring to an animal as a ‘pet’ or as ‘it’ reduces a sentient being with a personality and emotions to an inanimate object” – e a forma como a tradução para português foi feita distorce largamente a ideia: a expressão portuguesa “animal de estimação” (com a palavras “animal” lá, e até “estimação”) nunca teria uma conotação de objeto inanimado; pior ainda é traduzir “it” por “ele” – “it” em inglês refere-se sobretudo a coisas, “he/she” é para pessoas, e para animais há quem use “it” e há quem use “he/she”; em inglês é claro que chamar um cão ou um gato de “it” (em vez de “he/she”) tem a conotação de o considerar similar a uma mesa (e suponho que quase ninguém chame “it” aos seus animais de estimação, exatamente por isso); mas ao traduzirem “it” por “ele” (palavra que em português se aplica também a pessoas, como o “he” inglês – e que raramente se aplica a objetos inanimados: é muito raro alguém dizer “ele” acerca de um armário ou “ela” acerca de uma mesa, p.ex.), perde-se completamente o ponto em questão.
É verdade que isto é efetivamente bastante complicado de traduzir, já que tem a ver com especificidades da língua inglesa que não se verificam em português, mas talvez o melhor tivesse sido mesmo deixar “pet” e “it” por traduzir; algo como “Referir-se a um animal como ‘pet’ ou como ‘it’ reduz um ser sensível com personalidade e emoções a um objeto inanimado ”
(o que aliás teria o efeito de evidenciar a ironia de uma organização chamada PETA – que quase de certeza procurou uma sigla que soasse como “pet” – agora estar contra a palavra “pet”)
Não me parece nada disso. Eu já perguntei ao meu cão o que ele achava disso, e o próprio respondeu que queria lá saber se era animal de estimação, de companhia ou de guarda. O que ele quer, é o prato cheio a tempo e horas, e que não o mandem para a China, o resto, é mariquice, disse!
20/20…..Nota maxima, por o seu hilário texto !
Cresci cantando “atirei pau no gato” nem por isso joguei qualquer coisa em qualquer animal, e por carinho a minha gata, digo as pessoas que vivo com minha “filha peluda” comentário a parte acho um absurdo quando se refere a um humano que cometeu uma atrocidade “esse é um animal” ou “só pode ser um animal para fazer isso” isso sim é errado, pois nunca vi um animal fazer alguma atrocidade, isso é coisa de ser humano o animal mais irracional do planeta.
Para mim, trata-se de absoluta falta do que fazer, ou de que se preocupar. Tanto faz chamar o bicho de pet, de animal de estimação ou de queridinho, ele atende (ou não atende) do mesmo jeito.
Conheci um militar que dizia não se importar se fosse chamado de cabo, desde que seu soldo continuasse de general.
acho muito bem, já que usamos vaca para certas pessoas, porque não chmar uma vaca ou boi companheiros, mas se temos que usar palavras mais viradas para mariquinhas, porque dar o peixe ao gato? será que o peixe não tem sentimentos como os cães e gatos? enfim um dia vamos até autorizar casamentos entre animais e seres Humanos
Concordo. Cão é Bobby, gato é Tareco. Toda a gente sabe isso.