“Pessoas que menstruam”. Governo defende linguagem neutra usada pela DGS

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PSD / Flickr

Margarida Balseiro Lopes, ministra da Juventude e Modernização

O Ministério da Juventude respondeu ao Bloco de Esquerda e defendeu o uso do termo “pessoas que menstruam”, que inclui pessoas trans e não-binárias, numa campanha da DGS.

O Ministério da Juventude e Modernização, liderado por Margarida Balseiro Lopes, defendeu o uso de linguagem neutra numa campanha recente da DGS, que se referiu a “pessoas que menstruam“, avança o Público.

Em resposta ao Bloco de Esquerda (BE), enviada à Assembleia da República, o Governo defendeu o uso de uma linguagem que inclui, além de mulheres, pessoas transgénero e não-binárias e referiu que a saúde menstrual é uma “questão de direitos humanos”.

A questão surgiu após a Direção-Geral da Saúde (DGS) utilizar o termo “pessoas que menstruam” num questionário sobre saúde menstrual, em vez de “mulheres”, o que provocou controvérsia.

A campanha foi criticada dentro do próprio PSD, com o deputado Bruno Vitorino a acusar a DGS de usar lingaguem baseada numa “ideologia defendida por alguns e não na ciência”. Em resposta, o BE questionou o Governo sobre a sua posição em relação a essa crítica, indagando se se alinhava com a linguagem proposta pela Organização Mundial da Saúde.

Na sua resposta, Margarida Balseiro Lopes reafirmou que o Governo está empenhado em combater “todas as formas de discriminação” e que está consciente de todos os desafios associados à saúde menstrual, incluindo aqueles enfrentados por “pessoas transgénero e não-binárias” e frisa a importância do uso de linguagem neutra.

Além disso, o Governo anunciou a aprovação de um programa de “distribuição gratuita de produtos de higiene menstrual”, que entrará em vigor em setembro em escolas e centros de saúde, com o objetivo de reduzir as desigualdades.

Por outro lado, o Ministério da Saúde, liderado por Ana Paula Martins, adotou uma posição mais cautelosa em relação à campanha, referindo que a DGS tem autonomia técnica e que a escolha dos termos no inquérito foi uma decisão do organismo. Este posicionamento contrasta com o apoio claro dado por Margarida Balseiro Lopes à linguagem neutra, mostrando uma divisão dentro do Governo e do partido social-democrata sobre o tema.

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16 Comments

  1. Sou pessoa, e não menstruo. Apenas as mulheres menstruam, e apenas durante parte da vida. A continuar com esta linguagem e ideias, mais reforça em quem não irei votar nas próximas eleições, estejam perto ou distantes. Dei o meu voto á actual coligação na expectativa de mudar o rumo do país e das ideologias em curso. Parece que foram picados, neadamente a ministra Balseiro Lopes. Para que não contamine os restantes, já era tempo de ser substituída, pois está -se a revelar uma infiltrada do BE e demais partidos de Esquerda.

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  2. O Wokismo no seu melhor….. Torna-se cada vez mais difícil uma pessoa que faz coco e xixi entender esta ideologia de uniformizar o que é na realidade diferente camuflando possíveis distúrbios e patologia, contribuindo para uma sociedade cada vez mais doente. Quanto ao facto do governo defender esta ideologia, há 50 anos que PS e PSD estudam nos mesmos livros divergindo em pequenas nuances.

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  3. O preço da evolução é a tal linha contínua sempre a subir, no entanto há uma linha que separa um homem de uma mulher (eu, que sou ignorante) quero ver dessa forma. Em partidos pequenos até se aceita a defesa de umas quantas comunidades tricolores, no PSD é inaceitável, rua com as mentalidades pequenas, tudo que esse tipo se gente defende ideologias não sustentável. No PSD os políticos devem ser obrigados a mérito profissionalismo e arrumar a casa para o futuro dos nossos filhos. Preocupação ambiental, ecológica e social na íntegracao das pessoas, na forma como podem contribuir na saúde do nosso planeta, trabalhar a diplomacia com os países PALOP, .

  4. Acho muito bem incluir as pessoas trans e não binárias. É preciso é perceber e saber em quê. Se por causa disto essas pessoas (não mulheres) passam a menstruar, está resolvido o problema das mulheres que tem problemas de saúde relacionadas com a menstruação. Basta inseri-las no grupo de pessoas que não menstruam.

  5. Pessoas que menstruam têm um nome = mulheres, que nasceram com genitália feminina, menstruam, podem amamentar e têm útero capaz de criar vida. A identidade biológica não é negociável nem pode ser desprezada. Não depende de sentimentos ou tendências. Tudo o resto é propaganda liberalista da malta do alfabeto e WOKISMO bacoco. Wake UP

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  6. Uma pessoa trans e/ou binária que menstruava, mas encontrando-se em menopausa, deixou de menstruar, ou por causa de alguma doença, não está incluido(a)?

  7. Não há linguagem neutra. Há pessoas diferentes e a linguagem deve reflectir isso mesmo. Lá porque algumas pessoas não se enquadram, paciência, Cresçam e deixem-se de m*! Eu não tenho que mudar porque agora há uma hiper minoria que acha que são o centro do mundo e tudo tem que se adaptar à sua realidade, nem que para isso se tenha que mudar a realidade das outras pessoas.

  8. Se me interrogassem sobre isto, eu perguntaria se tinham bebido um garrafão de vinho. Trabalhem e deixem-se de patetices. Há tanto que fazer, e vem-se com estas m*****!

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