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Perdoar faz bem à consciência e à saúde

Quer melhorar a sua saúde? Aprenda a perdoar. Sim, perdoar faz bem ao coração. Quem não perdoa fica com uma “ferida aberta”, libertando hormonas de stress que podem fazer mal ao coração, disse o cardiologista brasileiro Artur Zular.

É verdade que pedir perdão não é fácil, mas perdoar também não. Quando perdoamos, o stress associado ao ressentimento diminui a ponto das consequências serem notáveis fisicamente no nosso próprio corpo.

Vários estudos mostram redução da pressão arterial, da frequência cardíaca, da tensão muscular. Quem perdoa experimenta também um maior relaxamento, mais bem-estar e sensação de controlo.

O perdão aumenta a oxitocina, hormona do relacionamento, melhora a imunidade e a sensação de bem-estar, aumenta a libertação de serotonina e dopamina, neurotransmissores que melhoram o humor.

Não perdoar pode deixar o sistema de alerta sempre ligado. A constante libertação das hormonas do stress, como a adrenalina e o cortisol, no nosso corpo pode atrapalhar o sono, aumentar a pressão arterial, a frequência cardíaca e a glicemia.

Por outras palavras, perdoar, além de o deixar mais leve, leva-o a poupar em idas a farmácias. Mas também é preciso livrar-se da raiva, que pode matar aos poucos, como lembrou o psiquiatra Daniel Barros ao Bem-Estar.

De acordo com o psiquiatra Daniel Barros, existem dois tipos de perdão, o racional e o emocional. Estudos mostram que quando a gente perdoa racionalmente diminui um pouco a carga negativa.

Mas é o perdão emocional – que se traduz em abrir mão das sensações negativas – que traz o benefício real para o corpo. Isso faz diminuir do stress, o cortisol, e, assim, melhorar a saúde do coração.

Para o cardiologista Artur Zular, a capacidade de perdoar é muito requintada e por isso precisa de ser treinada e repetida como um mantra.

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