O internacional português Pepe está de volta ao futebol português e ao FC Porto, e como ex-emigrante em Espanha e na Turquia vai poder beneficiar do regime de isenção fiscal para ex-residentes, podendo obter um desconto de quase 60% nos impostos.
Após 12 anos como emigrante no futebol espanhol, ao serviço do Real Madrid, e no campeonato turco, com a camisola do Besiktas, Pepe assinou contrato com o FC Porto até Junho de 2021.
Este regresso a Portugal permite ao futebolista beneficiar do novo regime fiscal aplicado a ex-residentes que foi aprovado no Orçamento de Estado para 2019 (OE2019).
A medida prevê que todos os emigrantes que tenham residido em Portugal e que regressem entre 2019 e 2020, permanecendo por cá durante três a cinco anos, fiquem “excluídos de tributação 50% dos rendimentos“, como cita o Jornal Económico.
Isto significa que estão obrigados a pagarem apenas 50% do IRS devido sobre o rendimento. Como exemplo, o jornal destaca que um contribuinte com rendimentos de 85 mil euros por ano, seria tributado por apenas 42.500 euros, o que levaria o imposto a pagar a descer dos 28.085 euros para apenas 11.062 euros.
Além disso, Pepe ainda pode deduzir na íntegra todos os custos que tiver com a reinstalação em Portugal, pelo que as benesses fiscais podem chegar aos 60%.
Além do FC Porto, havia “dois grandes clubes europeus” interessados na contratação do defesa-central, como revelou Pinto da Costa, o presidente dos dragões, ao Porto Canal, notando que “teria contrato cinco ou seis vezes maior”.
Pepe acabou por escolher o “seu clube do coração”, destaca Pinto da Costa, notando que o jogador “tem uma situação que não o obriga a ser escravo do dinheiro“. Porém, as condições fiscais vantajosas também podem ter sido determinantes para este regresso a Portugal.
Depois de ter rumado do FC Porto ao Real Madrid em 2007, onde ganhou três Ligas dos Campeões Europeus e três campeonatos espanhóis, Pepe foi para o Besiktas da Turquia, clube com o qual rescindiu em Dezembro passado.
“É um privilégio voltar a vestir esta camisola”, referiu no regresso ao Porto, notando que “está feliz” por “voltar a casa”.
Olha que bom… mais um “desconto nos impostos” para a máfia do futebol!…
Força! Tragam também o Ronaldo!
Por isso é que ele nem ouviu as outras propostas! É uma vigarice à moda do FCP!
Portugal, um paraíso fiscal, para os “não escravos” do dinheiro…
O problema está no que os políticos decidiram… deveriam ter colocado um tecto máximo para obter estes benefícios fiscais…