Um navio de guerra da Marinha chinesa disparou, na semana passada, um laser num avião de reconhecimento das forças armadas dos Estados Unidos no Mar das Filipinas.
O incidente aconteceu a 600 quilómetros a oeste da ilha de Guam, que é um dos territórios dos Estados Unidos e sede de várias das suas bases militares. A Marinha norte-americana revelou o sucedido esta quinta-feira em comunicado.
Os navios de guerra chineses possuem armas a laser de alta energia altamente destrutivas que podem cegar os pilotos. O alvo do ataque foi uma aeronave militar de vigilância Boeing P-8 Poseidon que sobrevoou águas internacionais, de acordo com o Pentágono, e não foi danificada. O avião tinha deixado a Base Aérea de Kadena na cidade japonesa de Okinawa.
A Frota do Pacífico nos Estados Unidos é responsável pelas missões de vigilância nos mares da Ásia. Em comunicado, citado pela ABC, a Marinha disse que “as armas laser podem causar sérios danos às tripulações e marinheiros, bem como aos sistemas de navios e aeronaves”, e descreveu o ataque como “muito arriscado” e “imprudente”.
Em declarações à CNN, oficiais militares norte-americanos disseram que a medida foi suficientemente agressiva para provavelmente provocar um protesto diplomático formal dos Estado Unidos.
Este incidente ocorre após meses de tensões entre Washington e Pequim no alto mar, devido ao crescente expansionismo naval da China na Ásia.
Há algumas semanas, o chefe do Pentágono, Mark Esper, disse que “nós vimo-los tomar e militarizar ilhas no Mar da China Meridional e modernizar rapidamente as suas forças armadas, enquanto procuramos usar tecnologias emergentes para alterar o equilíbrio de poder e remodelar o mundo a seu favor e muitas vezes à custa de outros”.
Entre essas novas armas estão as poderosas armas laser usadas na semana passada.
A China vai ser o Brutus da história moderna.
A China pouco a pouco a comprar o mundo.