Há peixes que conseguem mesmo voar?

Os “peixes voadores” são conhecidos pelo seu poder explosivo. Mas até pertencem à família dos “peixes que dormem na praia”.

Quase de certeza que todos nós já vimos peixes a circular, não só pela água, mas também pelo ar.

Mas como é que fazem isso?

A pergunta curiosa foi lançada para o ar na revista Discover: os peixes voam?

Os peixes voadores pertencem à família Exocoetidae, que em latim até significa “peixe que dorme na praia”.

São cerca de 60 espécies de peixes voadores que vivem durante 5 anos.

Debaixo de água, usam barbatanas especiais em forma de raio. Comem essencialmente plâncton e pequenos crustáceos.

E, afinal, voam?

Não têm asas. E não usam as barbatanas exactamente como asas – por isso, não têm a propulsão necessária para voar, na concepção convencional.

Quem vai pescar, sabe que muitas vezes se utilizam luzes fortes para atrair os peixes; os animais vêem e “atiram-se”, pensando que vão ter mais plâncton junto ao barco.

O processo de sair da água começa debaixo de água.

O peixe nada rapidamente em direcção à superfície e chega a nadar a uma velocidade máxima de 65 quilómetros por hora – sim, mais rápido do que um carro dentro de uma localidade.

Irrompem pela superfície num ângulo específico, com o objectivo de maximizar a sustentação com as suas aletas, que actuam como asas.

Realisticamente não voam, mas os peixes voadores conseguem atingir quase 2 metros de altura, se vierem a 50 quilómetros por hora.

A partir daí, conseguem deslizar até 200 metros sobre a água enquanto arrastam os seus corpos rígidos, que agem como fuselagens de aviões.

Para estender o voo, o peixe pode retrair as barbatanas, mergulhar novamente para a água e repetir o processo.

Um estudo já mostrou que os peixes voadores têm aerodinâmica igual ou superior à dos falcões e insectos.

ZAP //

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