Portugal não estava preparado para receber tantos imigrantes. PS deve estar pronto para eleições antecipadas; já há data para os Estados Gerais.
O Governo acredita que se vai manter funções até 2028 mas Pedro Nuno Santos tem outra postura.
O secretário-geral do Partido Socialista (PS) disse ao jornal Expresso que pensar em eleições antecipadas não pode ser uma “possibilidade excluída”.
“Nós não sabemos quando haverá eleições mas o PS tem de estar preparado“, continuou o deputado, que anunciou que os Estados Gerais do partido vão começar em Abril deste ano e prolongar-se por um ano – se houver eleições antecipadas devido a um Orçamento do Estado recusado, as eleições seria, por essa altura, Abril ou Maio de 2026.
Esse processo vai ter como foco preparar a “alternativa” programática do PS para próximas eleições: “Os Estados Gerais não vão servir para fazer oposição ao Governo. Os Estados Gerais vão servir para construir e apresentar uma alternativa ao país“.
Mas Pedro Nuno Santos rejeita que estes Estados Gerais sejam um indício de chumbo do PS ao Orçamento do Estado para 2026.
Imigração
Noutros assuntos, o líder dos socialistas confessou que não quer voltar ao regime da “manifestação de interesse” dos imigrantes (que o Governo de Luís Montenegro suspendeu, estando o PS contra, na altura).
Pedro Nuno acha que esse documento tinha lógica num momento de uma “procura do mercado de trabalho muito intensa, uma necessidade premente de trabalhadores e uma resposta insuficiente por parte da rede consular”.
Mas havia pontos negativos: “Não podemos ignorar que tinha um efeito de chamada. Acaba por desincentivar a procura por uma via regular ou legal. E isso não é bom para o país, não é bom para o próprio imigrante. Temos de estimular e incentivar a procura das vias legais. Defendo a regulação da imigração de forma eficaz e humanista, com o outro lado, que é o da integração”.
Aliás, confessa: “Não fizemos tudo bem (o PS) nos últimos anos no que diz respeito a imigração”.
Pedro Nuno também admite que Portugal não estava preparado para receber tantos imigrantes: “O Estado e o país não se prepararam para a entrada intensa de trabalhadores estrangeiros. Estou a falar do nosso SNS, do nosso sistema educativo e da habitação”.
O deputado socialista quer uma imigração “regulada” e “humanista” – mas Portugal “tem de ser exigente” com o respeito pelos seus valores, como o “respeito pelas mulheres”.
Borram e limpam.
A política é uma permanente carta fechada, permanentemente substituída e alterada.
O PS descartou uma excelente oportunidade, para impedir a degradação progressiva em curso empreendida por este desgoverno que, tendo bem presente as probabilidades que enfrenta, se apressa a escaqueirar TUDO o que ao longo de cinquenta anos foi edificado.
Permanece o que NADA nem ninguém consegue diminuir, antes consolidar. A maturidade política que os vários eventos nos aportam, que nos permite alcançar os intentos de uns certos, mesmo quando os calam, mesmo quando os escondem nas entrelinhas de um texto que os revelam e identifica
O Partido Socialista encontra-se em vias de extinção. Só misérias!
Com jeito vais de vela Pedro Nuno… O povo está cansado de eleições antecipadas.
Já tínhamos Costa. o fazedor.
Agora temos Pedro Nuno, o trapezista, que bamboleia na corda em função dos interesses…
Até me doeram as costas de tão grande cambalhota!