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Pedro Marques foi o ministro mais “poupado” em 2016

António Cotrim / Lusa

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques

O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, foi o elemento do Governo com o maior valor de despesa cativada em 2016, gastando menos 258 milhões de euros do que era esperado.

Estes dados constam da Conta Geral do Estado relativos a 2016 da responsabilidade do ministério das Finanças e são avançados pelo Jornal de Negócios.

O ministério de Pedro Marques tinha prevista uma cativação de 511 milhões de euros em 2016. Deste valor, 258 milhões de euros ficaram por gastar, o que constitui o maior valor de despesa cativada do ano passado, entre todos os ministérios do Executivo.

A Saúde também apresenta uma poupança considerável, com os valores das cativações a rondarem os 79,1 milhões de euros.

PSD acusa Governo de falta de transparência

O tema das cativações esteve nesta sexta-feira em destaque no Parlamento num debate tenso e cerrado, proposto pelo PSD e subordinado ao tema da “falta de transparência nos cortes de despesa nos serviços públicos”.

Os sociais-democratas entraram ao ataque ao Governo com a intervenção do dirigente da bancada, António Leitão Amaro. “Há cortes, o Estado falha e as pessoas sofrem”, declarou o deputado que associou as cativações feitas pelo Governo em serviços públicos essenciais a acontecimentos recentes, como o incêndio de Pedrógão Grande e o roubo na base militar de Tancos.

Mário Centeno respondeu logo a seguir ao dirigente do Grupo Parlamentar do PSD.

“Por razões que desafiam a lógica, este debate é centrado nos cativos, que são transparentes, porque estão regulados na lei do Orçamento do Estado para 2016 e no decreto da execução orçamental. Os valores finais estão sempre estampados na Conta Geral do Eestado, quer por Ministério, quer por tipo de despesa, – e no ano passado representaram apenas cerca de um por cento da despesa pública“, reagiu o titular da pasta das Finanças.

ZAP // Lusa

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