O PCP impôs algumas condições para garantir a viabilização do Orçamento Suplementar na especialidade. Os comunistas querem o pagamento dos salários a 100% e a proibição de despedimentos.
O Orçamento Suplementar foi aprovado, na generalidade, esta quarta-feira. No entanto, o PCP já tem algumas cartas na manga para a discussão na especialidade. Os comunistas querem proibir os despedimentos, pagar salários a 100% e aumentar o número de camas nos cuidados intensivos.
Nesta panorama de pandemia, a prioridade do PCP é a ajuda às famílias, às pequenas empresas e ao reforço dos serviços públicos, realçou a deputada Paula Santos. Além disso, o partido identificou vários apoios para os quais não encontram uma verba correspondente na atual versão do Orçamento Suplementar, escreve o Expresso.
Não só o PCP pede que sejam proibidos todos os despedimentos, como exige a readmissão de todos os trabalhadores que foram despedidos desde 1 de março. Além disso, pedem o pagamento de 100% do salário dos trabalhadores que estão atualmente em lay-off. Os comunistas reforçam que não se pode excluir ninguém.
Para aqueles que não são abrangidos por nenhuma ajuda, o PCP sugere criar um apoio no valor de 438,81 euros. Os comunistas querem também transformar os vínculos de quem foi contratado para respostas temporárias à pandemia em contratos efetivos e reiteram um complemento de salário de 20% aos trabalhadores de serviços essenciais.
O partido liderado por Jerónimo de Sousa quer ainda rever o valor da mensalidade das creches e reforçar as contratações no Serviço Nacional de Saúde. Segundo o Expresso, no âmbito das empresas, o PCP propõe alargar as condições de acesso a ajudas, devolver antecipadamente às empresas mais pequenas os pagamentos especiais por conta e proibir o apoio às que tenham sede fiscal em offshores.
O imbróglio da TAP também não foi esquecido, num tema em que o PCP propõe que se nacionalize a companhia aérea portuguesa. Ainda no mês passado, o PCP formalizou uma proposta que defende que o Estado deve recuperar o controlo da TAP, adotando uma posição maioritária no seu capital e assumindo “todos os direitos sobre a gestão”.
O PCP não quer despedimentos, mas ele pode despedir os seus funcionários, quer a exclusividade só para ele. bem prega Frei Tomas faz o que ele diz não o que ele faz.
Se forem pagos com o dinheiro do PCP, pode ser.
O nosso dinheiro quando é gerido pelo pcp é bem gerido. Dá para comprar máscaras a preços absurdos a agências de viagens, para contratar uns familiares para mudar umas lâmpadas por 120 mil euros ano… Eles tratam-se bem