O professor universitário Paulo Morais e o ex-secretário-geral da CGTP Manuel Carvalho da Silva juntam-se à lista dos candidatos às eleições presidenciais de 2016, que já conta com Henrique Neto e Sampaio da Nóvoa.
Paulo Morais, professor universitário e antigo vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, deu uma entrevista ao Correio da Manhã onde não deixa margem para dúvidas: “Sou candidato à Presidência da República“. Na entrevista, o candidato aponta como principais bandeiras eleitorais o combate à corrupção, transparência da vida política e pública e respeito pelos princípios constitucionais.
Outro ponto mencionando por Paulo Morais, que é também vice-presidente da associação Transparência e Dignidade, passa pela acumulação de cargos dos deputados no Parlamento, que são também funcionários de outras empresas, e acusa-os de utilizarem a informação privilegiada a que tem acesso no Parlamento para beneficiar os grupos económicos onde trabalham. “Os deputados estão no Parlamento não por lealdade ao povo que os elegeu”.
A candidatura será apresentada no sábado da próxima semana, dia 18, no emblemático café Piolho, no Porto. “Depois de uma longa refelexão entendi que essa era a melhor forma de intervir na política”, afirma Paulo Morais, que leciona estatística e matemática na Universidade Portucalense e foi o número dois de Rui Rio, entre 2002 e 2005. Tornou-se militante do PSD aos 16 anos, lugar que só deixou em 2013.
Já Carvalho da Silva teve as suas intenções reveladas pelo Jornal de Notícias, que garante que o ex-sindicalista já prepara a candidatura.
Um mês depois do ex-sindicalista ter admitido à Antena 1 a sua disponibilidade para entrar na corrida às Presidenciais, o JN noticia que já estarão a ser endereçados convites a algumas personalidades do seu círculo próximo para integrar a equipa que irá preparar a sua candidatura.
Com base em declarações de Carvalho da Silva, o JN noticia que “sem grandes pressas e sem obsessões, havia essa possibilidade e essa possibilidade mantém-se”, tal como tinha afirmado à Antena 1, sendo no entanto preciso “deixar pousar esta poeira que anda no ar, antes de iniciar qualquer percurso”.
Contudo, afirma também que “amigos e pessoas que são próximos de várias áreas políticas, que têm mostrado interesse nesse caminho, refletindo sobre o cenário político e socioeconómico do país”.
Manuel Carvalho da Silva, de 66 anos, é professor na Universidade Lusófona e foi durante 25 anos a cara da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP). Antigo militante do Partido Comunista, desfiliou-se em 2012, pouco depois da sua saída da liderança da central sindical.
ZAP
Legítimo mas folclóricos… Então o sindicalista! O mentor do sindicalismo mais reacionário da Europa. Ponto – CP, Metro, Carris, Lisnave, Setnave, Sorefame, Cimenteiras, Siderurgia nacional, Metalúrgica Nacional, TAP, CTT, etc.etc e anos a fio…