Paulinho lesionou-se e pode só regressar em abril

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Hugo Delgado / Lusa

Paulinho lesionou-se num treino e falhou o último jogo frente ao Portimonense. O avançado pode agora ficar ausente de quatro jogos e só regressar depois da Páscoa.

O percurso de Paulinho no Sporting não tem sido o mais deslumbrante. Pelo menos no que toca à sua obrigação como ponta-de-lança: marcar golos. Nos três jogos disputados até agora, o antigo avançado do Sporting de Braga não conseguiu estrear-se a marcar.

Aquele que é o reforço mais caro de sempre do clube, custando 16 milhões aos cofres ‘leoninos’, é agora uma baixa de peso para Rúben Amorim. O avançado magoou-se num treino, falhou a partida frente ao Portimonense e pode ficar fora dos relvados até abril.

Paulinho lesionou-se no tendão da perna esquerda, vai falhar o Clássico frente ao FC Porto e, pelo menos, mais três jogos: Santa Clara, Tondela, Vitória SC.

O jogador poderá só regressar depois da Páscoa, num encontro marcado com o Moreirense, dia 3 de abril. Ainda assim, será preciso avaliar a sua situação física nessa altura para perceber se estará apto a jogar.

Paulinho atravessa uma seca de oito jogos sem marcar que vem ainda do Minho. Em Braga, a última vez que Paulinho marcou foi ainda no ano passado, a 28 de dezembro, frente ao Boavista. Aliás, o avançado até estava numa senda goleadora, tendo marcado, na altura, seis golos em quatro jogos.

Apesar de estar a deixar boas indicações no Sporting, contribuindo para a dinâmica ofensiva da equipa, Paulinho ainda não conseguiu fazer as redes balançar. Ainda assim, o treinador Rúben Amorim não se mostra preocupado e diz que compraria Paulinho de novo, “até mais caro”.

“O Paulinho não precisa de adaptação às minhas ideias mas precisa de se ambientar aos colegas, é normal. Quando o jogo estava a ficar bom para ele, com mais espaço à frente da defesa para receber, senti-o cansado e tirei-o. O Paulinho vai melhorar a equipa, não tenho dúvidas, e dá coisas que o Sporar não dava”, começou por dizer o técnico sportinguista.

“Vai marcar muitos golos e, quando não marcar, tem de fazer o que tem feito: pressionar, ajudar os colegas, ser forte nas bolas paradas, tudo com qualidade. Comprava-o amanhã de novo, mesmo sem marcar golos, e se fosse preciso até mais caro“, acrescentou.

Daniel Costa, ZAP //

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