Um pastor norte-americano suicidou-se seis dias depois de o seu nome ter sido exposto pelos piratas informáticos que atacaram o sítio de adultério na internet Ashley Madison, disse hoje a sua esposa à cadeia televisiva CNN.
A polícia canadiana já tinha adiantado que pelo menos dois suicídios ocorridos recentemente estavam ligados à revelação de 32 milhões de perfis de clientes deste sítio baseado no Canadá, ocorrida em agosto.
Não ficou claro se a morte do pastor John Gibson era uma das que a polícia referiu, uma vez que esta não divulgou detalhes.
A esposa do ministro religioso, Christi Gibson, descobriu o corpo do seu marido, e uma nota em que revelava a sua vergonha por ter sido identificado e exposto publicamente, na casa do casal em New Orleans, em 24 de agosto.
Além de ser pastor, na Primeira Igreja Batista Sulista, em Pearlington, no Estado do Mississippi, Gibson, de 56 anos, também era professor no Seminário Teológico Batista de New Orleans.
Doutorado em Teologia, Gibson vinha de uma longa linhagem de ministros batistas.
O site Ashley Madison é conhecido pelo seu slogan, “A vida é curta. Tenha um caso“. Lançado em 2001 e propriedade da Avid Life Media, o seu propósito é ajudar pessoas que procuram relações extraconjugais.
Segundo as autoridades, a empresa ficou ciente do ataque dos piratas a 12 de julho, altura em que os seus trabalhadores foram saudados de manhã com uma mensagem, nos computadores, que prometia a divulgação de informação sobre os clientes se o sítio “não fosse fechado imediata e permanentemente”.
A mensagem era acompanhada da canção “Thunderstruck” do grupo rock AC/DC.
/Lusa
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