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O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho
O primeiro-ministro diz que os indicadores de que o Governo dispõe apontam para um novo crescimento homólogo e em cadeia da economia portuguesa.
“Conheceremos na quarta-feira os números do Instituto Nacional de Estatística (INE), mas todos os indicadores de que dispomos apontam para que a nossa economia tenha crescido, quer em termos homólogos, quer em cadeia – quer dizer, quer comparando o com ano passado, quer com o trimestre do ano anterior, de 2014″, afirmou o chefe do executivo PSD/CDS-PP.
Pedro Passos Coelho apresentou esta estimativa durante uma iniciativa da Juventude Social Democrata (JSD), em Cascais, defendendo que o crescimento da economia se deve aos seguintes fatores: “Uma melhoria da nossa procura interna também, com investimento, com algum consumo ligado ao novo emprego que foi criado, mas também através das exportações”.
A este propósito, o presidente do PSD e primeiro-ministro referiu-se aos dados divulgados pelo INE na segunda-feira sobre as exportações, considerando-os “muito expressivos”.
“Mostram que a nossa exportação melhorou cerca de 4% relativamente ao ano anterior, enquanto as importações terão caído cerca de 1,5%. Significa, portanto, que continuamos a caminhar em 2015 por um equilíbrio externo que temos sabido manter e até alargar e, ao mesmo tempo, sem aumentar a dívida”, disse.
Na sua intervenção, Passos Coelho reclamou ter governado a “pensar nas novas gerações” e ter tornado Portugal “um país com menos restrições, com menos dificuldades” e com “um modelo económico mais saudável, mais dinâmico e mais sustentável”.
Segundo o primeiro-ministro, existe agora “uma nova economia”, onde “setores muito protegidos” deram lugar a “maior concorrência”, com menos “compadrio” e com “uma base mais leal, mais verdadeira, em que conta menos ser filho de alguém ou próximo de certos partidos”, o que interessa é “se as ideias valem, se os projetos são bons”.
Passos Coelho defendeu que é preciso manter o modelo atual: “Isto é, um modelo económico que não seja de ioiô, em que se anda para cima e para baixo, para trás e para a frente, descendo impostos, subindo salários, para depois cortar salários e subir impostos no dia a seguir. Não podemos andar sempre nesses movimentos cíclicos de ajustamento ocasional. Temos de ser muito determinados”.
/Lusa
Não penso q seja uma questão de io-io.
Contribuímos com os nossos impostos e com congelação de salários e de progressão nas carreiras para que crise fosse superada.
É de bom senso que quando, se há, sinais de alguma recuperação os sacrificados possam começar a ser premiados, ou não?
Como é sabido houve muita gente que emigrou não foi por não terem trabalho mas também porque foram à procura de rendimentos mais justos e mais de acordo com as suas expectativas
Sem esquecer que deveriam baixar primeiro os ordenados e regalias de todos os deputados e políticos, e baixar de uma vez toda a maquina estado que consome cada vez mais os nossos impostos.