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Passos acaba com feriado mas evoca 1 de Dezembro em discurso

Walter Branco / Governo de Portugal

O Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho

O Primeiro Ministro Pedro Passos Coelho

O primeiro-ministro evocou hoje o 1.º de Dezembro, que por decisão do Governo deixou de ser feriado, durante uma entrega de prémios a associações juvenis realizada ao lado das comemorações do Dia da Restauração em Lisboa.

“Eu não vou propriamente fazer um discurso também, julgo que não seria apropriado, mas gostaria de destacar dois ou três aspectos mais relevantes num dia como este, em que, de certa maneira, nós conciliamos a evocação de uma data tão importante, tão relevante como o 1.º de Dezembro com o associativismo juvenil”, afirmou Pedro Passos Coelho.

O primeiro-ministro acabou, contudo, por falar cerca de 25 minutos, no Instituto Português de Juventude e Desporto, no Palácio Foz, na Praça dos Restauradores, em Lisboa, numa cerimónia de entrega dos prémios “Boas Práticas Associativas” que teve início às 11h30 e se prolongou até às 13h00.

À mesma hora, na Praça dos Restauradores, decorriam, ao ar livre, as comemorações do Dia da Restauração da Independência promovidas pela Sociedade Histórica de Lisboa da Independência de Portugal e pela Câmara Municipal de Lisboa.

O som dessas cerimónias fez-se ouvir, por vezes, no Palácio Foz, sobretudo quando tocou o hino nacional.

No final da sua intervenção, Pedro Passos Coelho voltou a referir-se ao 1.º de Dezembro, que este ano pela primeira vez não é dia feriado nacional, após defender que o fim do endividamento deve ser ponto assente no debate político.

“Deixaremos o debate político ideológico para as escolhas que temos de fazer de entre aquilo que está à nossa disponibilidade escolher, mas sem comprometer negativamente o futuro das novas gerações”, declarou.

“Este é o aspecto que eu acho que é mais importante realçar num dia como é o de hoje, em que se assinala também, apesar de não ser feriado, a Restauração do país, e em que se projecta o nosso futuro numa Europa de que fazemos parte e num mundo global de que participamos também”, concluiu o chefe do executivo PSD/CDS-PP.

/Lusa

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