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Novidades nos passes: um é gratuito até aos 23 anos, outro custa 20 euros (mas com limites)

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ZAP

Passe ferroviário verde vai substituir o Passe Ferroviário Nacional. Quem tiver até 23 anos não precisa de estudar para ter passe gratuito.

O Passe ferroviário verde, de 20 euros mensais, para utilização no serviço Intercidades, em segunda classe, e em alguns comboios urbanos vai ser esta sexta-feira aprovado num Conselho de Ministros extraordinário, que se reúne no Entroncamento.

A indicação sobre a aprovação do passe ferroviário de 20 euros foi dada esta quinta-feira pelo primeiro-ministro, durante o debate quinzenal, integrando-se no pacote de medidas na área da mobilidade e transição energética que vão estar em cima da mesa do Conselho de Ministros desta sexta-feira.

De acordo com um documento da CP, a que a Lusa teve acesso, o Passe Ferroviário Verde vai ser válido no serviço Intercidades, em segunda classe, sendo obrigatória a “reserva de lugar antecipada”, mas com um limite de antecedência máxima de 24 horas. Será ainda permitido reservar lugar, sem custos, no máximo para duas viagens distintas por dia.

A reserva, segundo o mesmo documento, “terá de ser feita nas bilheteiras da CP e nas novas Máquinas de Venda Automática instaladas nas estações da área Metropolitana de Lisboa”.

Posteriormente — num prazo que o documento indica que será em breve — a reserva de viagem para o Intercidades ficará disponível na bilheteira online e na App da CP.

De fora do alcance deste passe ferroviário ficam os serviços Alfa Pendular e Internacional Celta, e a primeira classe dos serviços Intercidades e InterRegional.

Mais limites

Relativamente aos comboios urbanos, o documento a que a Lusa teve acesso indica que o Passe Ferroviário Verde pode ser usado em todos os urbanos de Coimbra, mas nos de Lisboa e do Porto a utilização está limitada às viagens fora das respetivas áreas metropolitanas.

Será possível “viajar em qualquer percurso nos comboios Regionais e Urbanos de Coimbra, e na segunda classe dos Interregionais e Intercidades”.

“Nos comboios urbanos de Lisboa pode viajar no percurso fora da área metropolitana (percurso Carregado – Azambuja), ao passo que nos do Porto o critério é o mesmo, sendo os percursos fora da área metropolitana “Vila das Aves – Guimarães, Paredes – Marco de Canaveses, Paramos – Aveiro e Lousado – Braga“, pode ler-se no documento.

O passe terá um custo de 20 euros para 30 dias, “podendo ser adquirido também para 60 e 90 dias, pelo valor de 40 euros e 60 euros, respetivamente”, e carregado “em qualquer dia do mês”.

“O Passe Ferroviário Verde vem substituir o PFN [Passe Ferroviário Nacional], alargando a sua utilização a outros serviços”, não sendo acumulável com outros descontos.

Passe gratuito sub-23

A mesma reunião do Conselho de Ministros, mais logo, vai aprovar um passe gratuito até aos 23 anos. Para todos os jovens, assegura o Expresso.

A medida vai assim ser alargada, já que o passe era gratuito para todos os jovens até aos 18 anos, e dos 19 aos 23 anos só tinha passe gratuito quem estudasse.

Agora, nesta faixa etária não é preciso estar inscrito num estabelecimento de ensino para ter o passe sem custos.

Esta novidade deve chegar a mais 200 mil jovens do que a contabilidade atual.

Vai contar com 10 milhões de euros do Fundo Ambiental em 2024 e mais 25 milhões em 2025, segundo fonte oficial do Ministério do Ambiente e Energia.

A restante verba terá de ser coberta pelo Orçamento do Estado para 2025.

ZAP // Lusa

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1 Comment

  1. ridiculo! continuar a insistir no transporte publico. Greves aos montes, equipamentos em mau estado, cobertura insuficiente, avarias recorrentes. E querem que o pessoal deixe o carro! lembro me de uma greve há dois anos que não houve circulação de comboios na linha de Sintra, fizeram uns miseros serviços minimos e apanhei um comboio as 8h00 da manha tipo sardinha em lata, ao final do dia de trabalho, pelas 18h30 na estação perguntei qual seria o proximo comboio e responderam que estava previsto para as 23h30. Belos serviços minimos. Já que dão dinheiro aos inquilinos para ajudar o arrendamento podiam fazer o mesmo e dar a quem tem de andar de carro. Deem tudo e depois peçam mais a quem trabalha e pouco já leva para casa!

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