O Partido Pirata da Islândia, ou Píratar, em islandês, celebrou a sua primeira vitória legislativa: o projecto de lei que torna a blasfémia legal foi aprovado no parlamento da Islândia.
Esta quinta-feira, 59 dos 63 membros do parlamento apoiaram a iniciativa do Píratar e revogaram a proibição da blasfémia, que estava em vigor desde 1940.
A iniciativa legislativa foi apresentada em janeiro, imediatamente após o atentado que levou 17 vidas da redacção do jornal satírico Charlie Hebdo em Paris, França, que tinha publicado caricaturas do profeta Maomé.
A lei revogada previa uma pena de multa ou três meses de prisão por “ridicularizar ou insultar os dogmas ou a adoração de uma comunidade religiosa com existência legal”.
Após a aprovação do projecto de lei, o Partido Pirata declarou em comunicado, citado pela Sputnik News, que “o parlamento islandês enviou uma mensagem importante: a liberdade nunca se vergará diante dos mais sangrentos ataques”.
Na passada sexta-feira, o primeiro-ministro da Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, que encabeça a coligação parlamentar no poder, declarou que o Partido Pirata ameaça todos os valores queridos ao povo da Islândia.
O líder do grupo parlamentar do Píratar, Helgi Hrafn Gunnarsson, respondeu a Gunnlaugsson que os valores em que o partido coloca a sua ênfase “são os valores da democracia”.
Sputnik
Pois, mas sempre é mais fácil brincar com a religião cristã, caso contrário poderiam rolar cabeças ocidentais, será que esta malta não tem mais nada que fazer?
Islãndia, povo que vai anos-luz à frente do europeu comum…