O congresso fundador do partido Livre, dinamizado pelo eurodeputado Rui Tavares, decorre sexta-feira e sábado no Porto, numa altura em que a força política prepara para entregar no Tribunal Constitucional (TC) os documentos para a formalização do partido.
Em declarações à agência Lusa, Rui Tavares diz que foram já recolhidas “mais do que as 7.500 assinaturas requeridas por lei para a formação de um novo partido”, pelo que existe uma “almofada de segurança” e “seja imediatamente antes ou, mais provavelmente depois” do congresso toda a documentação será entregue no Palácio Ratton.
O Livre, sublinha Tavares, tem neste momento 500 membros e 250 apoiantes, “a maior parte” cidadãos “sem passagem por qualquer outro partido”.
Muitos jovens integram a equipa do Livre, e há também uma “boa representação da diáspora”, que totaliza “cerca de 10% do total” de membros e apoiantes, frisa o eurodeputado eleito nas últimas eleições europeias nas listas do Bloco de Esquerda (BE).
O Livre não se compromete ainda com uma candidatura às europeias, sublinhando que o partido foi constituído com objectivos “muito para lá” do sufrágio de maio, antes um “passo para uma governação de esquerda em Portugal”.
Contudo, Rui Tavares diz que o partido está pronto para as europeias, mesmo não tendo sido atingido um compromisso com o BE e o manifesto 3D.
“Estamos preparados para uma candidatura às europeias seja em coligação seja individualmente. Isso será discutido no congresso”, disse.
O congresso do Livre arranca com um debate na sexta-feira à noite, para “simbolicamente” assinalar o dia 31 de janeiro, onde se deu em 1891 a primeira tentativa de instauração da República em Portugal, que foi falhada.
No sábado, os trabalhos arrancam às 09:00 e deverão estender-se até de noite, com diversas intervenções e a eleição dos órgãos do partido, entre os quais o grupo de contacto (órgão executivo), eleito por lista, e a assembleia (órgão político entre congressos).
O congresso decorre no auditório da biblioteca municipal Almeida Garrett.
Uma papoila é o símbolo desta força política, identificável também pela letra “L”. A declaração de princípios, o nome e o símbolo do novo partido foram aprovados em Lisboa em novembro.
Em dezembro, Rui Tavares havia proposto que o Livre fosse a “alavanca do meio da esquerda”, seduzindo o PS e o PCP com o objectivo de fazer Governo.
/Lusa
Desconfio sempre destes partidos e a sua intenção,posso enganar-me mas está condenado ao fracasso.
Mais um a querer mamar, pode contar com a Drago que está desempregada com o Daniel e outros, já tínhamos o BE para nos divertirmos vai ser mais ou menos o dois em um; no fim vai tudo para o lixo!