/

Papua-Nova Guiné proíbe o Facebook durante um mês

Durante um mês, os internautas locais estão proibidos de aceder ao Facebook. O objetivo é que as autoridades possam analisar padrões de utilização e investigar comportamentos ilícitos no site.

Na Papua Nova Guiné, o acesso ao Facebook vai estar vedado durante um mês para avaliar o benefício desta rede social no país, tendo como alvo notícias e contas falsas.

Esta terça-feira, o ministro das Comunicações, Sam Basil, anunciou esta desintoxicação, que vai durar um mês, defendendo que este período de tempo é considerado necessário para uma equipa de analistas promover uma “limpeza” da rede social.

Segundo o Expresso, o Governo local vai proceder à identificação de contas falsas e de pessoas que divulgam fake news, além de tomar medidas para travar a proliferação de pornografia através desta plataforma. As contas que forem detetadas como responsáveis por algum destes comportamentos serão apagadas.

“Isso permitirá que as pessoas genuínas com identidades reais usem a rede social com responsabilidade”, disse o ministro, reiterando que não irá permitir que o “abuso do Facebook continue no país”.

O Governo da Papua- Nova Guiné admitiu também estar nos seus planos o desenvolvimento de uma rede social capaz de substituir a plataforma co-fundada por Mark Zuckerberg.

Mas este assunto não é consensual. Uma especialista em media e política digitais da Universidade de Sydney, citada pelo Guardian, referiu que a proibição do Facebook levanta questões preocupantes. “Não tenho certezas sobre aquilo que eles pretendem alcançar”, afirmou Aim Sinpeng, “e por que motivo uma proibição é necessária, visto que é possível analisar o Facebook sem o proibir”.

Além dessas preocupações, a perita acrescentou ter dúvidas sobre a informação que o Governo estará a querer recolher.

Por sua vez, um porta-vo está em contacto com os responsáveis do país de modo a tentar compreender as suas preocupações. Sgendo Sam Basil, elas centram-se apenas no bem-estar e seguranças dos cidadãos.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.