PAN quer Marcelo calado até 18 de maio

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Presidência da República

A porta-Voz do PAN, Inês Sousa Real, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Inês Sousa Real pede silêncio ao presidente e que este não apela ao “inútil” voto útil. Marcelo tem uma prioridade “fundamental”.

A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, aconselhou esta sexta-feira o Presidente da República a “remeter-se ao silêncio”, afirmando esperar que este não esteja indiretamente a apelar ao voto útil.

Inês Sousa Real disse esperar que Marcelo Rebelo de Sousa não esteja indiretamente a apelar ao voto útil, porque “votar nos grandes partidos, como é o caso do PSD ou do PS, é demonstrado absolutamente inútil e não tem contribuído para a estabilidade do país”.

Marcelo afirmou na quinta-feira que quer nomear um governo com a certeza de que o respetivo programa será viabilizado no parlamento, o que considerou ser “a questão fundamental” nesta matéria.

Para a porta-voz do PAN, é importante que Marcelo Rebelo de Sousa “se recorde que é o Presidente de todos os portugueses” e que as eleições antecipadas são “por culpa única e exclusivamente de Luís Montenegro, que não acautelou de separar a sua vida privada da sua vida empresarial”.

Uma coisa é certa, disse a dirigente do PAN: “Esta instabilidade deve-se aos grandes partidos. PS e PSD têm faltado ao país. Nós temos ouvido na rua, o quanto as pessoas estão zangadas com os grandes partidos”.

“Está na altura de começarem a votar com o coração e votarem nas causas em que acreditam, porque não vai ser um voto a mais ou a menos no PSD ou no PS que vai fazer a diferença nas suas vidas”, acrescentou.

Inês Sousa Real sublinhou que as eleições decorrem sem que tenha sido completado um ciclo legislativo de quatro anos e que, por isso mesmo, “é importante que as pessoas votem nos partidos que têm trabalhado, como é o caso do PAN”.

O PAN, disse, têm sido um contraponto aos grandes partidos, mas também à instabilidade, para a qual “o próprio Presidente da República contribui”, disse.

O Presidente disse, na quinta-feira, que está “à vontade para nomear um Governo tendo a certeza que o Governo não é rejeitado imediatamente” e que “não está à vontade para o nomear não tendo essa certeza”.

ZAP // Lusa

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