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PAN defende limite de 5.200 euros para as reformas

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André Kosters / Lusa

O porta-voz e cabeça de lista por Lisboa do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), André Silva

Em entrevista à Rádio Renascença, André Silva defendeu a imposição de um limite de 5.200 euros para as reformas. O líder do PAN garante que se trata de uma “medida de justiça social”.

A sustentabilidade da Segurança Social é uma das preocupações do PAN e, como tal, o partido defende um limite máximo de 5.200 euros para futuras reformas. Para André Silva, trata-se de “uma medida de justiça social”, com o objetivo de resolver os “problemas graves” no que toca à Segurança Social.

O líder do PAN realça que esta é uma “medida adicional” à promoção do crescimento económico que visiona para o país. Para aqueles que se sintam lesados nas poupanças, o partido pretende criar “outros mecanismos de poupança” no setor público e privado.

Sobre uma eventual coligação com o Partido Socialista, André Silva acredita que ainda é cedo demais para se fazer este tipo de análise. “O PS ainda não ganhou as eleições e caso venha a ganhar não precisa do PAN, precisa de qualquer partido”, disse, em entrevista à Rádio Renascença.

Apesar disso, mostra-se disponível para conversar com qualquer partido, “sempre com o objetivo de fazer avançar causas, medidas importantes para o país”. Aliás, o seu objetivo para as legislativas que se aproximam é simples: reforçar a presença no Parlamento. “Só com um PAN mais forte, mais reforçado é que conseguimos colocar na agenda e fazer avançar algumas propostas”, explicou.

Em relação ao seu programa eleitoral, garante que chega a todas as áreas da governação. “Temos propostas em várias áreas, temos uma visão diferente na educação, saúde, direitos laborais”, disse, assumindo que este é um programa “mais maduro e mais conseguido” do que o de há quatro anos atrás.

Ainda que sem atirar um valor concreto, André Silva defende que é necessário um investimento no Serviço Nacional de Saúde. Na sua opinião, a prevenção de doenças como a obesidade e a diabetes devem receber um reforço no investimento para ajudar no combate à prevenção.

No que toca à medida que ficou conhecida como “SNS para animais”, André Silva afastou-se desta denominação. “Esta medida nada tem a ver com o SNS, não é SNS para animais, são princípios distintos. Nem seria nunca apoiada com uma verba do SNS”, explicou. O líder político explica que a proposta passar por “implementar uma rede que seja capaz de dar resposta a pessoas carenciadas, para dar apoio aos seus animais de companhia”.

Novamente sem apontar números concretos para um investimento nesta medida, André Silva atirou: “muito menos do que o Estado gasta com a tauromaquia”.

ZAP //

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