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Maioria dos países da UE falhou as metas de vacinação. Portugal cumpriu

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Os atrasos na entrega das vacinas e as estratégias de vacinação de cada estado-membro comprometeram os objetivos traçados pela União Europeia, que mantém o foco em ter 70% da população adulta imunizada até ao final do verão.

A maioria dos países da União Europeia (UE) não conseguiu cumprir a meta de ter pelo menos 80% dos idosos (com 80 anos ou mais) e 80% dos profissionais de saúde vacinados contra a covid-19 até ao final de março.

No entanto, segundo o Expresso, Portugal conseguiu cumprir as metas com 84,3% da população com mais de 80 anos já vacinada com a primeira dose.

O Governo português estima que os profissionais de saúde considerados prioritários estejam todos vacinados até 11 de abril, o que representa que o país cumprirá as metas intercalares definidas pela Comissão Europeia.

Por outro lado, a Bulgária é o país que ocupa a pior posição: apenas cinco por cento dos maiores de 80 anos já foram vacinados e 17,6% dos médicos e enfermeiros búlgaros receberam a primeira dose da vacina.

Sobre a falha nas metas intercalares pela maioria dos Estados-membros, o porta-voz da Comissão sublinhou que existe também um atraso no envio dos dados pelos países da UE – pelo que os números totais poderão ser mais positivos – sem deixar de lamentar o atraso na distribuição das vacinas.

O mesmo já tinha sido referido pela presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, na semana passada, quando fez um balanço do primeiro trimestre da campanha de vacinação europeia. “Todos nós sabemos que poderia ter sido muito mais rápido se todas as empresas farmacêuticas tivessem cumprido os seus contratos”, disse a responsável.

Contudo, há países que têm conseguido avançar com o processo de vacinação a um bom ritmo. Na Europa, Malta (95,8%), Irlanda (94,8%), Suécia (87,7%), Finlândia (85,1%) e Portugal (84,3%) são os países da UE, entre os que enviaram os dados, que conseguiram atingir a meta intercalar no que diz respeito à vacinação de pessoas com mais de 80 anos.

UE nega ter bloqueado o envio de vacinas da AstraZeneca para a Austrália

A União Europeia (UE) negou ter bloqueado o envio de 3,1 milhões de doses da vacina da AstraZeneca para a Austrália, desmentindo uma acusação feita à Reuters por uma fonte não identificada do governo australiano, avança o Expresso.

“Não podemos confirmar qualquer nova decisão de bloquear as exportações de vacinas para a Austrália ou qualquer outro país”, afirmou uma porta-voz da Comissão Europeia, numa conferência de imprensa.

De acordo com o esclarecimento prestado, o bloco rejeitou apenas um dos 491 pedidos de exportação de vacina contra a covid-19, estando sete pedidos a ser analisados, cujos embarques estão suspensos até que seja tomada uma decisão. A porta-voz recusou confirmar se uma nova remessa para a Austrália estava entre os pedidos a ser apreciados.

Com a administração de vacinas muito aquém das taxas do Reino Unido e dos Estados Unidos, a UE reforçou a sua supervisão sobre as exportações de vacinas no mês passado e tem pressionado a AstraZeneca.

A escassez de vacinas, com este fabricante a falhar os prazos de entrega em toda a UE, está também a complicar a campanha de vacinação da Austrália, que está mais de 80% atrasada em relação ao seu plano original.

Haiti recusou vacinas da AstraZeneca oferecidas pela OMS

O Haiti, um dos únicos quatro países do mundo que ainda não começou a vacinar contra a covid-19, recusou as vacinas da AstraZeneca oferecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), revelou esta quarta-feira uma fonte governamental.

À agência Efe, a fonte que pediu anonimato explicou que o Governo rejeitou receber a vacina, através do mecanismo COVAX, devido “ao alvoroço mundial em torno da mesma” e por considerar que a população do país “não irá aceitá-la”.

As autoridades do Haiti pediram à OMS para que sejam enviadas ao país vacinas de outros laboratórios, mas a agência da ONU está “relutante” para disponibilizar uma alternativa e a tentar “pressionar” o Haiti, dizendo às autoridades que “os prazos esgotam-se”.

“Como é uma oferta, querem impor-nos [a vacina]. Mas países que têm melhores sistemas do que nós têm dificuldades para armazená-la”, comentou a mesma fonte.

O Haiti tem capacidade para receber as vacinas da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, mas carece dos meios de refrigeração necessários para a vacina da Pfizer.

Na primeira ronda de atribuição de vacinas do COVAX, foram atribuídas ao Haiti 756 mil doses fabricadas pelo Instituto Serum da Índia, sob licença da AstraZeneca.

A Organização Pan-americana da Saúde (OPS) não respondeu, até ao momento, às perguntas colocadas pela Efe sobre as atribuições do COVAX ao Haiti.

O país das Caraíbas foi relativamente pouco afetado pelo novo coronavírus, com um total de 12.732 casos confirmados e 251 mortos, segundo os dados oficiais.

ZAP // Lusa

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2 Comments

  1. Mais uma vez a Europa meteu a pata na possa e quem se deve estar a gozar com tudo isto são os britânicos dizendo lá para com os seus botões, “ainda bem que se vimos livres deles!”

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