O Benfica “emperrou” na visita a Paços de Ferreira, entregando a iniciativa ao FC Porto, na véspera de receber os “dragões” na Luz.
O Benfica comprometeu a liderança da Liga NOS ao empatar a zero na visita a Paços de Ferreira, num jogo onde faltou clarividência no último terço e pontaria à “águia” e em que sobrou garra e acerto defensivo ao “castor”.
Os “encarnados” aguardam agora pela partida do FC Porto para perceber em que condição recebem os “dragões” na Luz, na próxima jornada.
O Jogo explicado em Números
- “Águia” a entrar “mandona”, com 83% de posse, com o primeiro remate (e ocasião flagrante desperdiçada) a surgir aos nove minutos, por intermédio de Salvio, solicitado por Jonas. Os “castores” responderiam logo a seguir (12′) com uma perigosa subida à área “encarnada”. Início animado.
- Poucos remates para contar até aos 30 minutos (apenas 1-2), mas o segundo do Benfica a ilustrar novamente uma ocasião de golo, com Eliseu a disparar uma “bomba” que apenas o poste esquerdo de Defendi travou. O Benfica ia mantendo 80% de posse e o Paços ia fechando portas e espreitando o contra-ataque.
- As equipas chegaram ao intervalo sem qualquer remate enquadrado e com poucos “tiros” para mostrar (1-5), num jogo disputado mas pouco esclarecido, no último terço.
- Na liderança dos GoalPoint Ratings surgia Nélson Semedo, com 6.2, o elemento mais produtivo em campo, com 41 passes entregues (93% de eficácia), oito duelos ganhos em 13 disputados e oito recuperações de posse. Um pouco distante surgiam Jonas 5.9 e Filipe Melo 5.8 , este último do Paços.
- Quando se esperava um cerco ainda mais apertado por parte do Benfica, a segunda parte foi revelando um Paços mais atrevido, somando aos 60′ dois remates (um deles enquadrado) contra apenas um das “águias”, que também viam o “garrote” da posse descer para os 65%.
- Aos 62′, Welthon respondeu a Eliseu levando um livre directo (sempre de pé esquerdo) a embater na trave de Ederson. Por estas e por outras é que o brasileiro disputa o título de melhor marcador de livres da Liga.
- A recta final trouxe mais espaços, com o Benfica a fazer o seu primeiro remate enquadrado (em nove, até então), mas com os “castores” cada vez mais afoitos no contra-ataque (dois disparos enquadrados em quatro, aos 76 minutos), obrigando as “águias” a cometer mais faltas. Os golpes e contra-golpes iam-se sucedendo.
- O Benfica apertou o cerco nos últimos minutos e terminou o jogo com 12 remates. No entanto, só três dels foram enquadrados, sendo que o segundo foi obtido … aos 87 minutos.
O Homem do Jogo
Pizzi acabou por ser o jogador mais produtivo em campo, com um GoalPoint Ratings de 7.8. Três dos poucos (sete) passes para ocasião de remate do Benfica sairam dos seus pés, em mais um jogo em que coube ao transmontado canalizar todo o jogo “encarnado”: 125 toques na bola, 107 tentativas de passe, 89% delas eficazes, recuperando ainda a bola em nove ocasiões. Sobrou-lhe entrega, faltou acompanhamento.
Jogadores em foco
- Nélson Semedo 6.6 – A seguir a Pizzi, foi o homem que mais bola teve (105 toques) e aquele que mais vezes a recuperou (10 vezes). Ainda terminou o jogo com cinco desarmes e quatro faltas sofridas, mas falhou nos cruzamentos (0/6 eficazes).
- Bruno Santos 6.4 – O lateral-direito do lado oposto esteve algo conflituoso, mas muito bem nas tarefas defensivas, conseguindo um total de 13 acções.
- Zivkovic 5.3 – A jogar pela esquerda é uma sombra do que já mostrou no lado oposto. Apenas um dos sete cruzamentos lhe saiu bem, o que contribuiu para as suas 22 perdas de posse.
- Mitroglou 5.2 – Não fez um único remate na partida, e na segunda parte, quando a equipa dele mais precisava, deu-se pouco ao jogo e tocou apenas três vezes na bola.
Resumo
// GoalPoint
O 12º jogador do Benfica em campo não conseguiu resolver a vitória para os encornados apesar de anular ao Paços um golo praticamente feito por fora-de-jogo que não era. Nem os 5 (cinco) minutos e sucessivas faltas em zonas perigosas a favor conseguiu resolver.
Acho que este árbitro vai levar uma má nota por não ter cumprido o seu dever, que era dar a vitória tendo-se ficado pelo empate.
Como é que querem credibilizar o futebol com aberrações assim?
A máfia arbitral faz campeonatos para este clube porque isso dá muitos milhões. E andamos nó a dar atenção a esta corja.