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O estado de Oregon tornou-se o terceiro dos Estados Unidos a legalizar um novo processo de compostagem do corpo humano.
A governadora do Oregon, Kate Brown, aprovou o projeto de lei que irá permitir o sepultamento por corpos de compostagem, além das opções limitadas de sepultamento ou cremação.
O estado seguiu os passos de Washington, que primeiro legalizou a compostagem humana em 2019, e do Colorado, que fez o mesmo no mês passado.
A lei, que irá entear em vigor a partir de do dia 1 de julho, também esclarece as regras em torno da hidrólise alcalina, processo de sepultamento existente no estado, também conhecido como cremação aquática.
A redução natural do corpo humano a composto orgânico é feita colocando-se o corpo num recipiente de aço que está repleto de lascas de madeira e outros materiais vegetais. Depois os micróbios e as bactérias decompõem-se durante 30 dias e os restos são armazenados em recipientes separados durante mais algumas semanas, relata o Gizmodo.
As empresas que conduzem a compostagem humana saudaram a mudança, pois acreditam que se trata de um “cemitério verde” e amigo do ambiente que diminui a pegada de carbono, já que os corpos não ocupam espaço, as substâncias químicas não são filtradas pelo solo, como acontece nos enterros tradicionais, e o processo de libertação de dióxido de carbono no ar durante a cremação é reduzido.
Existem outras opções de sepultamento verde, incluindo a deposição de corpos para descansar envoltos apenas em mortalhas e sem os produtos químicos de embalsamamento, disponíveis em outras partes dos EUA.
