/

Ordem dos Médicos alerta para consequências do consentimento informado da vacinação e acusa DGS de “entraves”

2

Fred Tanneau / AFP

A Ordem dos Médicos considera que não é eticamente adequado obrigar as pessoas a conceder o consentimento informado para serem vacinadas, como acontece com os menores de 60 anos que optam pela segunda dose da vacina da AstraZeneca.

Esta vacina foi recomendada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para maiores de 60 anos, o que a Ordem dos Médicos (OM) critica, e aquando desta orientação já milhares de pessoas de idade inferior tinham sido vacinadas com a primeira de duas doses.

Para não travar o processo de vacinação de quem tem menos de 60 anos, a DGS admite que estas pessoas possam optar, dando o seu consentimento informado, por tomar a segunda dose também da vacina da AstraZeneca (Vaxzevria).

“Na campanha de vacinação em curso não é cientificamente correto, nem eticamente adequado, obrigar as pessoas a conceder expressamente o seu consentimento informado para poderem ser vacinadas, podendo esta exigência ter mesmo um efeito perverso na adesão da população à campanha global”, afirma a OM, em comunicado.

Na nota este sábado divulgada, a OM diz que a decisão da DGS de recomendar a vacina apenas a maiores de 60 anos “não contribui para proteger as pessoas nem defende a confiança, a tranquilidade e a segurança como pilares essenciais para o sucesso da campanha nacional de vacinação”.

Diz ainda que “não existe uma fundamentação sólida” para a utilização desta vacina apenas em pessoas com 60 ou mais anos de idade e lembra que a EMA aprovou a utilização em pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, “baseada numa análise extremamente favorável da relação risco-benefício da vacina na prevenção da Covid-19”.

“A manter-se esta situação, a DGS está a criar entraves ao plano de vacinação, o que poderá ter como consequência um atraso de dois meses no primeiro objetivo de ter cerca de 70% da população vacinada”, alerta a OM.

Acrescenta igualmente que a evidência científica, no momento atual, “é claramente favorável à administração de uma vacina de RNA mensageiro 12 semanas após” a administração da primeira dose da vacina da AstraZeneca (nas pessoas em que os países definem um limite de idade) e que esta combinação de diferentes vacinas “não só demonstrou ser segura, como parece até reforçar ainda mais a imunidade contra o SARS-CoV-2″.

O bastonário e o Gabinete de Crise contra a Covid-19 da Ordem dos Médicos defendem que deve ser facultada a quem tem menos de 60 anos e tomou a primeira dose da AstraZeneca uma dose de vacina RNA mensageiro após 12 semanas” ou, em alternativa, deve ser reformulado o limite de idade para a administração da vacina Vaxzevria.

“Em qualquer dos casos, é urgente que a DGS proceda à revisão da norma atualmente em vigor em face da evidência atual de segurança e eficácia”, acrescentam.

// Lusa

Siga o ZAP no Whatsapp

2 Comments

  1. Compreende-se o objectivo deste “senhor”. Se se agisse de uma forma honesta integra, para respeitar o ser humano que é injectado ter-se-ia que explicar que iria ser injectado com um líquido experimental que não está registado como vacina nem na FDA nem na EMA e que pode ter efeitos colaterais, como já aconteceu inclusive morte (ver VERS, organismo americano que regista efeitos colaterais a qualquer “vacina”), não teria garantia de imunidade, não teria garantia de segurança, não elimina o risco de morte, etc. E também teria que dizer que a Ivermectina previne e cura e é uma alternativa segura!
    E o candidato a ser injectado perguntaria então porque ser injectado? Mais uma vez esse senhor teria que mentir, pois não ia dizer que estava numa missão Eugenista de reduzir a população mundial de 7biliões e 800 milhões para Quinhentos milhões!
    Compreendo perfeitamente a posição deste “senhor”.
    É bem a nata do que temos cá, só que está estragada!

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.