Mesmo com este chumbo, Miguel Albuquerque não sai. E se houver outra vez eleições: “Claro que serei eu o candidato”.
É o primeiro Orçamento Regional alguma vez chumbado na Assembleia Legislativa da Madeira ao longo de quase 50 anos de autonomia.
As propostas de Orçamento e Plano de Investimentos para 2025 apresentadas pelo Governo da Madeira, liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, foram rejeitadas nesta segunda-feira após discussão na generalidade; um ‘chumbo’ que acontece pela primeira vez no parlamento regional.
As propostas mereceram os votos contra de PS, JPP, Chega, IL e PAN. PSD e CDS-PP, que têm um acordo parlamentar insuficiente para garantir a maioria absoluta, foram os únicos a votar a favor.
A Assembleia Legislativa da Madeira é composta por 47 deputados, sendo 19 do PSD, 11 do PS, nove do JPP, quatro do Chega e dois do CDS-PP, enquanto a IL e o PAN têm um representante cada. A maioria absoluta requer 24 votos.
Os partidos concordaram no mês passado em adiar a votação de uma moção de censura ao Governo Regional, apresentada pelo Chega, para 17 de dezembro, para serem discutidos antes o Orçamento Regional e o Plano de Investimentos.
Mesmo com este chumbo, Miguel Albuquerque não sai. O presidente do Governo Regional da Madeira admitiu aos jornalistas que o Governo deve cair na próxima semana, devido à moção de censura.
Mas vai a votos outra vez, se houver eleições antecipadas, para haver Orçamento “o mais rapidamente possível”.
“Se for necessário, vamos a eleições e vamos ganhar as eleições. Claro que serei eu o candidato“, comentou Miguel Albuquerque, afastando a ideia de estar agarrado ao poder: “Se estou agarrado ao poder, os outros querem o poder. Isso é tudo conversa”.
E recusa a existência de “vozes discordantes” dentro do PSD/Madeira, lembrando que venceu as eleições diretas realizadas em março deste ano. “Esse problema não existe”, assegurou.
Miguel Albuquerque defende que os partidos que devem ter menos votos nas próximas eleições são os da oposição, por derrubarem o Governo: “Eu, se fosse madeirense, castigava. Não tenho dúvida nenhuma. Confio no bom-senso e na lucidez dos madeirenses”.
Continuando as críticas à oposição: “Isto é tudo uma brincadeira que põe em causa a vida dos agentes económicos, dos agentes sociais, das famílias e de projetos. Andam aqui a brincar aos partidos”.
Marcelo Rebelo de Sousa prefere a cautela: “Não podemos pôr o carro à frente dos bois: é preciso esperar pela votação da moção de censura, depois é preciso saber o que os partidos dizem ao representante da República na Madeira, que depois falará comigo”. Mas o presidente da República disse aos jornalistas que, para o futuro da Madeira, “teria sido mais fácil” o Orçamento ser aprovado.
ZAP // Lusa
Colado como uma Lapa ao rochedo até ao Fin ! …. Nem os seu Mentor o apoia !
Este é como Bashar el-Assado, só sai com revolução, tipico dos Regimes de Indole Marxista/Autoritaria/Ditadores.
A hulmidade intelectual fica bem a toda a gente, para esté ao contrario. Se fosse, como Funcio , sõ por estar metido com a Justiça seria motivo suficiente para sair. Qualquer Honesto Intelectual o faria.
Depois, para que se veja bem como funciona o PSD/M, diz o tipo que dentro do PSD/M está tudo com ele. Das duas uma, ou s´ão todos como ele, ou então têm medo de perder o tacho e ser perseguido.
Desde longa data ,já no tempo AJ, que imeprava à volta do Governo, das Instituições e dentro partido um clima de perseguição , havia até 2 bufos profissionais que andavam pelas esquinas a ouvir, tal e qual a PIDE.
Sairam uns, entraram outros piores.
O PSD tem de sair e com ele toda as chefias de todas as instuituições, foram lá colocados como SERVOS desses Srs., não estão a “trabalhar” para o Povo, só para alguns.
O esquema deste é “comprar os necessitados por dinheiro, e os indigentes por um par de sandálias”, vai pela ilha toda e tem lá os seus SERVOS nas casas do povo e camaras e juntas de freguesias que “tratam de aviar a recieta” para as eleições.
O Povo é burro, não percebe que se estã a vender, e qualquer partido no Governo irá continuar e bastante melhor o Povo.