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Oposição venezuelana não aceita resultados das eleições regionais

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chavezcandanga / Flickr

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro

O Conselho Nacional Eleitoral dá conta de que o PSUV, o partido no Governo, ganhou em 17 dos 23 Estados do país, nas eleições deste domingo.

A aliança opositora venezuelana Mesa de Unidade Democrática (MUD) rejeitou, esta segunda-feira, os resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que dão conta de que o chavismo elegeu 17 dos 23 governadores nas eleições de domingo.

“Nem a Venezuela nem o mundo acreditam nesse conto que nos contaram. Solicitámos aos comandos regionais que verifiquem todo o processo, que se audite tudo, inclusive nos Estados em que candidatos da Unidade foram declarados vencedores”, disse o porta-voz.

Durante uma conferência de imprensa em Caracas, Gerardo Blyde explicou que a não-aceitação dos resultados se deve a violações da lei cometidas durante o processo, centros eleitorais que não abriram na hora estabelecida e à falta de testemunhas.

Que se audite todo o processo. Pedimos também aos candidatos que programem ações nas ruas em respaldo ao que estamos a denunciar. Estamos num momento muito grave para a República e o país. Vamos lutar para mudar este sistema eleitoral”, disse.

Segundo Gerardo Blyde, mais de 700 mil eleitores foram afetados por transferências para outros centros eleitorais.

“Nós tentámos e fizemo-lo com a consciência de que somos democratas, com regras, mas urge fazer um apelo, como cidadãos e venezuelanos, para unificar-nos num só critério. Este sistema eleitoral não é confiável“, frisou.

Este domingo, antes do encerramento das urnas de voto, o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, já tinha afirmado que estas eleições foram “um triunfo total” da democracia e das liberdades públicas no país.

“Nós, venezuelanos, estamos a demonstrar ao mundo que vivemos numa democracia plena. Derrubou-se toda a campanha feita contra a Venezuela por setores que apoiam sanções (dos EUA) e agressões. Todos os que votaram fizeram-no pela imagem do país e pelo seu prestígio”, disse Maduro em declarações à televisão estatal venezuelana.

“Hoje demos mais um passo no processo constituinte para a paz. As eleições de governadores são um passo muito significativo. A Assembleia Constituinte está a fixar a pauta, a agenda, para consolidar o processo de paz”, acrescentou.

Este domingo, os venezuelanos foram às urnas para eleger os governadores para 23 das 24 regiões do país. A exceção é o Distrito Capital (Caracas), que jurisdicionalmente conta como uma Câmara Metropolitana e não uma governação de Estado.

ZAP // Lusa

1 Comment

  1. que dizer de maduro?? que e uma marioneta dos castros, amigo de socrates e de outros socialistas da 1 internacional, como o ingles, provavelmente o grego….e muitos outros lacaios do imperialismo bolchevique , que no mundo apenas conseguiu miseria pobreza e fome.
    que eleiçoes podem ser validas e livres com um ditador infringindo todas as leias a luz do sol?

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