A Assembleia da República (AR) tem, neste momento, 12 deputados com problemas na justiça. O Partido Socialista tem “maioria” neste parâmetro.
Miguel Arruda foi, até ao momento, o último deputado da presente legislatura a levantar a imunidade parlamentar.
O deputado do Chega pelos Açores fê-lo na semana passada, após ser constituído arguido, por suspeitas de roubo de malas no aeroporto de Lisboa.
Além de Arruda, o Chega tem ainda mais dois deputados que são a ser investigados pela justiça. São eles o líder parlamentar Pedro Pinto, que está a ser investigado por propaganda na véspera das eleições regionais dos Açores; e João Tilly, arguido por difamação, após uma queixa de uma ex-dirigente do partido.
O PSD também tem três depurados sob a alçada da justiça, todos à margem da Operação Tutti Frutti: Luís Newton, Carlos Eduardo Reis e Margarida Saavedra.
Esta operação investiga alegados favorecimento entre dirigentes e militantes do PS e PSD nas eleições autárquicas de 2017. É aqui que surge também o nome do deputado socialista e antigo ministro das Finanças Fernando Medina.
O PS tem, aliás, maioria, no campo dos arguidos. Como detalha o Correio da Manhã (CM), além de Fernando Medida, já levantaram a imunidade parlamentar nestes oito meses de legislatura mais quatro deputados:
- João Paulo Rebelo (ex-secretário de Estado do Desporto) é visado num caso de benefícios a um ex-sócio para a realização de testes à Covid-19;
- José Rui Cruz está, por seu turno, a ser investigado sobre um alegado aproveitamento de fundos comunitários;
- Ricardo Lima é suspeito de prevaricação e participação económica em negócio;
- Fátima Pinto, por fim, também poderá ter de responder perante a justiça por crime de ofensa à integridade física grave.
Fora dos “três grandes”, apenas Patrícia Gilvaz da Iniciativa Liberal levantou a imunidade parlamentar. De acordo com o Correio da Manhã, é alvo de queixa por injúrias da parte de uma ex-militante do próprio partido.
Como nota o matutino, se os deputados da AR que viram a imunidade parlamentar levantada pela Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados constituíssem um partido seriam a quarta força política no hemiciclo.
Lucinda, onde estás tu? Gostaria que comentasses esta notícia, já que te armas tanto em boa… 😉
Tudo bons rapazes e raparigas……. Graças a grande medida de aumento de salários ou reposição salarial, dos deputados o fim da corrupção será eminente.
São só estes!!!?
Proocurem bem que há seguramente mais “xicos espertos”.
e depois dizem que os Portugueses têm de trabalhar mais anos para terem direito á Reforma e que querem acabar com as Reformas antecipadas