Depois de um fim de semana cheio de críticas vindas do Bloco de Esquerda, a direção socialista não tardou a responder.
Após o final do encontro do Bloco de Esquerda, Ana Catarina Mendes, líder parlamentar do PS, não gostou das críticas feitas ao Governo e recorreu às redes sociais para responder ao partido de Catarina Martins.
De acordo com o Público, a socialista acusou o Bloco de Esquerda de não conseguir passar “de um partido de protesto” para “um partido construtor de soluções nas dificuldades”.
“A tentativa, durante todo o fim de semana, de expiar o peso do voto contra, ao lado da direita, no último Orçamento que reforçou o SNS, aumentou a proteção social, criou uma nova prestação para quem nunca descontou para a segurança social, aumentou a proteção no desemprego, garantiu o lay off a 100% aos trabalhadores para que não perdessem o seu emprego e o seu rendimento, apenas para dar alguns exemplos de um OE verdadeiramente social, é difícil de entender”, escreveu Ana Catarina Mendes no Facebook.
Na prática, cinco meses após a votação do Orçamento do Estado de 2021, o PS continua sem perceber o voto contra do Bloco de Esquerda.
Ana Catarina Mendes avisou ainda que o PS espera um Bloco “capaz de entender que nas divergências de cada partido é possível construir as pontes e respostas que o país precisa”, notando que “foi assim entre 2015 e 2019”, durante o período da geringonça.
E desdobrou-se em elogios aos comunistas. “O PCP percebeu isto e lutou no último Orçamento com propostas próprias que estão a ser executadas”, frisou.
“Saibamos, pois, passada a espuma dos dias, encontrar as soluções para recuperar o país e continuar a dar uma vida melhor aos portugueses”, escreveu, sem fechar a porta a entendimentos. “Aqui estaremos para continuar o trabalho iniciado em 2015.”
No entanto, a verdade é que as relações entre Governo e PCP também já viram melhores dias. As negociações com os comunistas para o próximo Orçamento do Estado atravessam um impasse, com o PCP a criticar quase diariamente o posicionamento dos socialistas e os atrasos na implementação do acordo do último OE.
Segundo o Expresso, António Costa, secretário-geral do PS e primeiro-ministro, teve de pressionar os seus ministros a acelerarem o passo nesse campo para daqui a um mês ter condições para iniciar as conversações com a esquerda.
A verdade é que o PS, e a própria Catarina Mendes, odeiam o Bloco. E não o escondem, como mais uma vez o mostraram!
E o pior é que a Catarina Mendes, mente.
Não foi o Bloco que não quis um acordo para o Orçamento de Estado. Foi o PS, foi o governo que recusou um acordo com o BE, no essencial que o BE propôs. O BE, não pode aprovar um orçamento, que não contenha, o essencial, o que o BE propõe. Vou dar um ex. O PS, o governo, recusou retirar as medidas da troika, na legislação laboral. E depois queria o quê, que o BE aprovasse o orçamento…?
Não foi o PS que se aliou à direita e extrema direita para acabar com um Governo PS e entregá-lo à direita que destruiu o poder de compra da classe média, nomeadamente pensionistas. Não sou militante socialista, mas como a grande maioria do povo português não aceitamos retóricas de vanguardas que nos levam para a uma vida de miséria. Quem tem a barriga cheia, não sabe o que é passar fome.
O namoro entre Catarina e Costa está de novo em alta, ela já demonstrou estar apaixonada, o Costa, entretanto vai-se fingindo desinteressado para apimentar ainda mais a paixão e mais tarde cairão nos braços um do outro como loucos.
PCP e PS… nojo da sociedade. E ainda colam cartazes nas estátuas, com mensagens anti-direitistas. Que miséria de “pessoas”…