Há quem se inscreva no LinkedIn à procura de emprego e acabe a “namoriscar” mais do que nas plataformas de dating online.
O fenómeno começou por atingir a China: a nova tendência 2-em-1 de procurar emprego e encontrar o amor, que o ZAP aqui reportou em setembro.
Chegou agora ao LinkedIn. Um inquérito recente revela que a rede social já não serve apenas para procurar emprego e fazer networking.
Na realidade, reporta o El Confidencial, é agora a escolha preferida entre os solteiros de certas faixas etárias para encontrar o par perfeito.
Desde o seu lançamento, em 2003, o LinkedIn afirmou-se como a rede social profissional mais importante do mundo, sendo difícil encontrar pessoas em idade ativa que não tenham um perfil na plataforma.
A rede social é particularmente procurada por pessoas desempregadas ou que estejam à procura de uma mudança de emprego ou carreira.
No entanto, revela o Dating News, muitos utilizadores estão agora a usá-la com um propósito que está longe de ser aquele com que originalmente os seus fundadores a conceberam.
O portal da indústria de encontros online realizou um inquérito a 505 pessoas solteiras, entre os 20 e os 40 anos, que estivessem à procura de um parceiro ou de relações esporádicas.
Entre as principais conclusões do inquérito, salienta o portal, está o facto de que “embora o LinkedIn se destine a ligar empresas a empregados e profissionais a outros profissionais, há muito romance escondido à superfície“.
De acordo com os dados recolhidos, 61% dos inquiridos na faixa etária dos 35-40 anos afirmaram utilizar o LinkedIn para encontros. Além disso, os inquiridos afirmaram preferir o LinkedIn a aplicações e sites de encontros, como o Tinder.
Embora em menor escala, é também o sistema preferido dos inquiridos com idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos, com um valor de 49%.
Dos três segmentos demográficos em que o inquérito foi dividido, só entre os jovens de 20-24 anos é que o LinkedIn não foi escolhido como a opção preferida para namoriscar.
Nesta faixa etária, 52% dos participantes indicaram que o seu método preferido era conhecer pessoas em bares — um resultado pouco surpreendente, dado que muitos são estudantes universitários e ainda não entraram no mercado de trabalho.