Nunca o Estado cobrou tanto em Impostos. São 32% do PIB, à custa de IRC e IVA

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Rodrigo Antunes / Lusa

Nunca o Estado recolheu tanto em impostos como em 2022: a receita fiscal foi equivalente a 38,2% do PIB. O governo promete agora fazer o segundo maior corte de sempre na carga fiscal, depois da operada por José Sócrates em 2009.

Segundo o relatório das contas públicas da União Europeia, publicado esta sexta-feira pelo Eurostat, as finanças públicas dos 27 Estados-membros da UE tiveram em 2022 uma significativa ajuda do lado da receita, sob a forma de um aumento substancial da cobrança de impostos.

Portugal é um dos países que mais se destaca, pela forma como aumentou o peso dos impostos na economia, e está entre os países com maior aumento do peso dos impostos no PIB, salienta o jornal Público.

O aumento da receita fiscal na UE em 2022 foi, em média, de 8,3%, mas em mais de metade dos países membros  a variação da receita fiscal atingiu os dois dígitos.

Portugal, com uma variação de 16,6%, é o oitavo país da União Europeia e o quarto da zona euro, apenas atrás da Grécia, Lituânia e Irlanda, com maior aumento da receita fiscal, num ano em que o PIB nominal português subiu 11,4%, graças ao crescimento real registado e à escalada de preços em todos os sectores.

Face a esta subida do PIB, a carga carga fiscal, que engloba a receita fiscal e as receitas com contribuições à Segurança Social, diminuiu ligeiramente, de 42% para 41,9%.

O recorde de receita fiscal recolhida o ano passado é explicado em parte pelo aumento de receita em sede de IRC das empresas e IVA dos consumidores.

O Governo tem sido acusado de estar a garantir a descida do défice e da dívida à custa de um agravamento dos impostos pagos pelos portugueses — uma estratégia que o executivo de António Costa promete agora inverter.

Após três anos consecutivos de agravamento, o “Programa de Estabilidade até 2027” enviado pelo Governo a Bruxelas e ao Parlamento português prevê para este ano uma redução histórica da carga fiscal.

Segundo o Dinheiro Vivo, a carga fiscal prevista pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, vai registar a segunda maior redução de que há registo.

A maior diminuição de sempre aconteceu em 2009, no governo de José Sócrates, mas num contexto diferente do atual: a economia estava em recessão, apesar de a inflação ter sido negativa, e o desemprego estava acima de 9% da população ativa.

ZAP //

12 Comments

  1. As empresas continuam a sustentar a festa. É altura de os empresários exigirem mais do que obtêm com o imenso dinheiro que pagam em impostos. Este governo ficará para a história como o governo da incompetência e irresponsabilidade.

      • Tu andas sempre distraído. Aqui fica:
        “O recorde de receita fiscal recolhida o ano passado é explicado em parte pelo aumento de receita em sede de IRC das empresas e IVA dos consumidores.”

  2. António Costa é um Governante, desgovernado, muito mas muito pior que Passos Coelho, mas Passos Coelho nada podia fazer a não ser aumentar impostos, dado que Sócrates deixou o país a cair no abismo, foi preciso vir a TROICA.

  3. Para aqueles em que o passos coelho foi honesto em aumentar os impostos, estes fazem o maior de sempre… Pela calada! A esquerda funciona assim…
    E pior que isso a divida nacional está em maximos historicos.
    O que fazem ao dinheiro? Perguntem na TAP, Estudos para aeroportos, TGV, Novo banco…..

  4. viva este PS…
    !.º com o Socrates levaram o pais à banca rota… e para quem não se lembra antónio costa fazia parte desse governo da altura…

    depois com as promessas de baixarem impostos, melhorarem a função pública e os seus serviços ganharam as eleições e é o que se vê…
    nem no tempo da troika os impostos foram tão altos… parece que se aplicou o ditado “olha para o que eu digo não para o que eu faço…”
    e os serviços ou descontentamentos da população nunca foram tão elevados… por exemplo a saúde nunca esteve tão mal, nem no tempo da troika, a edução é o que se vê e a desgovernação até deixa pensar que vivemos num pais do 3.º mundo. fala-se da TAP mais à mais exemplos que depressa foram esquecidos como é o caso da EFACEC, sim da EFACEC que foi retirada à Isabel dos Santos com a justificação de ser uma empresa de referencia em portugal mas, segundo as noticias, o estado mete lá 5 milhões por mês para ter a maioria do pessoal em casa sem fazer nada… como se sabe pelas noticias nem dinheiro teem para comprar matérias prima… e já se vai na 2.ª ou 3.ª tentativa de vender a empresa… será que é desta…

  5. O António Costa já disse que não gosta da pronuncia do Norte, do Centro e do Sul, mas gosta da pronuncia Brasileira!!! Só faltou para falarmos indiano.

    É vergonhoso que vá ele e o Sócrates que juntos fizeram o acordo ortográfico.

    Até pára ao STOP tem-se escrever para!!!!!

    Rapto de um Bombeiro, hoje escreve-se Rato de um Bombeiro. Rato é António Costa e os seus seguidores.

    Eu sou um espectador, mas escreve-se eu sou um espetador. Pois de veriam era espetar Sócrates , António Costa e os seus seguidores.
    Deixamos a língua de Camões e passamos a escrever dialecto.

    Portugal com este Governo vai nos levar para o Abismo em breve temos a TRÓICA, fez o mesmo com Sócrates e depois deixou a batata quente para Passos Coelho,

    É a verdade e assim veio a TROICA,

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