O novo “ministro da guerra” do Estado Islâmico, Gulmurod Khalimov, de 41 anos, foi treinado pelas forças especiais dos Estados Unidos quando era líder da polícia do Tajiquistão.
De acordo com o New York Post, Khalimov é o substituto de Tarhan Batirashvili, que foi morto em julho durante um ataque aéreo.
O jornal nova-iorquino cita a agência Iraqi News, que garante que Khalimov “foi eleito o primeiro comandante militar do Estado Islâmico”, mas que “a organização não o anunciou oficialmente porque teme que, assim que o fizer, possa haver uma série de ataques aéreos contra eles”.
Gulmurod Khalimov juntou-se ao Estado Islâmico em 2015, depois de desaparecer da força especial da polícia do Tajiquistão.
Um mês depois de ter abandonado o seu país, Khalimov apareceu num vídeo do Estado Islâmico, no qual anuncia ataques terroristas contra o Tajiquistão, a Rússia e os EUA.
No mesmo vídeo, Khalimov afirma que, entre 2003 e 2014, participou em cinco operações de treino – algumas nos Estados Unidos.
O Departamento de Estado dos EUA está a oferecer uma recompensa de três milhões de dólares (2,65 milhões de euros) pelo terrorista.
Um funcionário do Departamento de Estado, citado pela Reuters, adiantou que Khalimov é considerado como uma ameaça devido ao seu treino contra-terrorismo, que incluiu “negociação de reféns e liderança tática.”
O novo ministro da organização terrorista e a mulher são procurados pela Interpol por traição, e já foi emitido um mandato de captura internacional para a sua detenção e extradição para o Tajiquistão.
BZR, ZAP
Claro… mas um excelente serviço dos americano!…
E as armas com que praticam os crimes também vêm de lá ou se não forem de lá serão da Rússia ou outro qualquer país que os ataca mas antes lhes forneceram as armas para que estes possam matar consoante lhes der na cabeça, é a politica que temos e depois vêm estes presidentes quando no seu país há um atentado com discursos de circunstância mostrando-se muito chocados com o acontecido.
Os EU já podem começar a treinar outro já que este desertou
Uma maneira hábil de “fabricar” terroristas, de forma clandestina. Também os dois dirigentes máximos do Estado Islâmico (o número dois já foi morto pela Força Aérea dos EUA, não fosse o homem dar com a língua nos dentes) também estiveram nas cadeias da CIA, no Iraque, depois da invasão deste país, no início deste século. Ao escrever isto, lembro-me daquela história do ladrão, que ao fugir, depois de ter praticado um furto, gritava, enquanto corria, “agarra que é ladrão”.