Para financiar o projeto, cujo custo é estimado em 8,5 mil milhões de euros, a ANA propõe aumentar progressivamente as taxas aeroportuárias no atual aeroporto de Lisboa entre 2026 e 2030.
A ANA Aeroportos prevê a abertura do novo aeroporto de Lisboa (NAL), denominado Luís de Camões, em meados de 2037, ou, com otimizações ao cronograma a negociar com o Governo, no final de 2036, segundo o relatório inicial entregue em dezembro e publicado esta sexta-feira.
No relatório, publicado na página oficial do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a ANA, que recebeu hoje ‘luz verde’ do Governo para avançar com uma candidatura ao aeroporto Luís de Camões, começa por salientar que, com base no cronograma previsto no contrato de concessão, as autorizações ambientais e a complexidade das obras, “prevê a abertura do NAL [novo aeroporto de Lisboa] em meados de 2037”.
No entanto, o relatório aponta “algumas possíveis otimizações do cronograma, que a ANA está interessada em discutir com o concedente”, que permitirão “considerar uma antecipação da abertura do NAL até o final do ano 2036”.
A ANA impôs como uma das condições prévias para o arranque da construção do novo aeroporto a validação pela Comissão Europeia de como eventuais contrapartidas que venha a receber não constituem auxílios de Estado.
A infraestrutura terá duas pistas e ficará localizada no Campo de Tiro de Alcochete, abrangendo cerca de 2500 hectares, mais de cinco vezes a área do atual Aeroporto Humberto Delgado (AHD).
Inicialmente, terá capacidade para 45 milhões de passageiros, podendo alcançar 52 milhões até 2062. A ANA considera improvável a necessidade de uma quarta pista no futuro.
Para financiar o projeto, cujo custo é estimado em 8,5 mil milhões de euros, a ANA propõe aumentar progressivamente as taxas aeroportuárias no atual aeroporto de Lisboa entre 2026 e 2030.
Enquanto o novo aeroporto não é construído, o AHD, apesar de saturado, continua a gerar recordes. Em 2023, movimentou 35,1 milhões de passageiros, gerando receitas e lucros históricos para a ANA.
ZAP // Lusa
Não sei quantos anos para decidir onde fazer este aeroporto., mais um tempinho para começar a distribuir empreitadas, mais doze anos para o construir (sendo óptimista, e não considerando as derrapagens do costume) e quando as obras estiverem prontas, aposto que está tudo antiquado. Tiro o chapéu a mais este óptimo exemplo da tipica gestão portuguesa, sem vicios, sem burocracia, e sobretudo limpinha e sem dependencias de interesses esconsos. Resumindo. Alguém encaixará “lucros históricos”. Quanto a despesas…nada de preocupações. Como sempre, o Zé paga.