A partir do início de novembro, os Estados Unidos passam a permitir a entrada de viajantes da União Europeia (UE) e do Reino Unido, desde que estejam totalmente vacinados.
Os Estados Unidos vão reduzir as restrições de viagens a partir de novembro, mês em que passará a ser exigido a todos os estrangeiros que voem para o país que estejam totalmente vacinados.
Os viajantes devem apresentar prova de vacinação e um teste negativo feito três dias antes da viagem, disse Jeff Zients, chefe da equipa de combate contra a pandemia de covid-19 da Casa Branca, durante uma conferência de imprensa virtual. Os passageiros que cumpram estes requisitos não ficam obrigados sequer a uma quarentena.
As restrições de viagens, que vigoravam desde março de 2020, estavam a ser criticadas pelos parceiros europeus, onde os níveis de vacinação são superiores aos dos Estados Unidos.
O Governo norte-americano vai ainda exigir às companhias aéreas que recolham informações de contacto de viajantes internacionais, para facilitar o rastreamento de eventuais casos de contágio, explicou Zients.
Joe Biden, Presidente dos Estados Unidos, vai também tornar mais rígidas as regras de testagem para cidadãos norte-americanos não vacinados, já que estes vão passar a ser testados um dia antes da partida para os Estados Unidos, bem como no regresso ao país.
A covid-19 já provocou pelo menos 4.689.140 mortes em todo o mundo, entre mais de 228,49 milhões de infeções pelo coronavírus Sars-Cov-2 registados desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
ZAP // Lusa