Este ano, os exames que os alunos vão fazer em julho não vão servir para aumentar as notas internas do ensino secundário, valendo apenas como específicas para o ingresso no ensino superior e só nessas condições podem ajudar a subir as médias.
Segundo noticiou o Público esta terça-feira, no caso dos alunos dos cursos científico-humanísticos, os exames nacionais contam duas vezes na média de acesso ao ensino superior: na primeira vez, para a classificação final das disciplinas em que há prova nacional, em 30%, com a restante nota resultando da média de frequência nos dois ou três anos dessa disciplina.
Numa segunda vez, a mesma prova conta no caso de ser também prova de ingresso exigida pelo curso superior, passando o exame nacional a pesar 35% a 50% da média de acesso. Este ano, só vale esta segunda. Os alunos que esperavam os exames para melhorar a média interna do ensino secundário não poderão fazê-lo.
De acordo com o Público, no domingo, durante uma conversa online no canal do Instagram da plataforma Inspiring Future, o secretário de Estado da Educação João Costa explicou que quem já tiver concluído o ensino secundário e quiser, este ano, candidatar-se ao ensino superior para entrar num curso ao qual possa ter falhado o acesso no ano passado por algumas décimas, por exemplo, ficará com a mesma média de secundário. Só pode subir a sua nota final de acesso recorrendo ao exame específico.
“A melhoria da classificação final da disciplina por exame é, para muitos alunos do ensino secundário, a única opção viável de melhoria da sua média interna, de modo a poderem ingressar no curso superior almejado”, defendem os estudantes numa petição online.
À TSF, na segunda-feira, o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse que alguns alunos podem considerar “injusta” a solução, mas a prioridade do Governo foi “assegurar, pelo menos, a realização dos exames nacionais” do ensino secundário.
O Governo alargou novamente o prazo de inscrições, que passaram a ser feitas online.
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