A nova presidente da Associação Raríssimas , Sónia Laygue, disse que a sua prioridade é esclarecer a situação financeira da instituição, manter o financiamento e os apoios e retomar a confiança de todos os parceiros.
Sónia Laygue falou hoje na Casa dos Marcos, na Moita, durante a cerimónia de tomada de posse do cargo para o qual foi eleita na quarta-feira, durante uma Assembleia-Geral Extraordinária da Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras.
A nova direção foi eleita a partir de uma lista apresentada por pais e funcionários da instituição.
“As nossas prioridades são esclarecer a situação financeira, manter o financiamento e apoios previstos nos próximos meses, fazer o diagnóstico de toda a situação, traçar um plano de ação claro, focado e com metas e transparência”, disse a nova presidente da associação.
Quando foi eleita, a mãe de uma menina de três anos diariamente assistida na associação, afirmou conhecer bem a resposta dada a pessoas “que de outra forma não teriam qualquer tipo de apoio e assistência para terem meios de se superarem todos os dias”.
“Tenho toda a motivação dentro de mim para continuar este projeto“, garantiu.
A nova dirigente pretende, como um dos primeiros atos, saber se as contas da instituição foram auditadas para compreender o “estado da nação” que vai assumir com a sua equipa. Considera ainda importante “falar com o Governo diretamente” para que a tutela colabore na resolução dos problemas.
A lista liderada por Sónia Margarida Laygue foi aprovada pela maioria dos sócios que compareceram na assembleia geral extraordinária da Raríssimas. Preenche cinco lugares efetivos na direção, onde permanecem quatro membros da anterior.
ZAP // Lusa
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