A Nissan admitiu esta segunda-feira a existência de irregularidades no processo de recolha de dados sobre as emissões poluentes, um problema que afeta os carros produzidos em várias fábricas no Japão.
A multinacional japonesa reconhece que foram produzidos relatórios com valores “alterados”, mas garante, porém, que não existem quaisquer incorreções nas informações que são transmitidas na venda ao público, de acordo com o Observador.
Em comunicado, a Nissan explica que foram feitos “testes às emissões do tubo de escape e à economia de combustível que contêm um desvio” em relação aos procedimentos corretos. Mas, num segundo ponto, a empresa indica que outra irregularidade encontrada é que foram criados “relatórios de inspeção com base em medições alteradas”.
O caso de “conduta imprópria” está relacionado com as irregularidades noticiadas em setembro sobre as qualificações e o vínculo contratual dos inspetores que faziam os testes finais às emissões poluentes e outros parâmetros.
O caso remonta a setembro de 2017 e “desde aí, a empresa tem feito, de forma pro-ativa, verificações rigorosas a várias partes da sua operação”. Na nota divulgada, a empresa dirige também um pedido de desculpas aos acionistas, garantindo estar a tomar medidas para que não se repita.
Além disso, a empresa deixa a garantia de que o caso não teve qualquer reflexo sobre os níveis de emissões poluentes e consumos que vão difundidos na comercialização dos veículos. Esta verificação foi feita para todos os modelos no que aos consumos diz respeito — e falta apenas confirmar o mesmo para as emissões poluentes num modelo, o GT-R.
Olhem estes também…
Ao que se saiba todos fizeram isto. Que avancem os próximos!
Valores alterados ou “irregularidades no processo de recolha de dados sobre as emissões poluentes” é uma coisa; criar um software para dar uns valores nos testes e dar outros valores na “vida real”, é outra – e bem mais grave!…