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Navio nazi afundado na II Guerra é uma “bomba-relógio” no fundo do Báltico

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Um navio alemão afundado pela Rússia no Mar Báltico no final da Segunda Guerra Mundial está a preocupar os ambientalistas, que consideram que a embarcação naufragada é uma “bomba-relógio” ecológica.

O petroleiro alemão foi atingido por torpedos russos a 8 de abril de 1945 no Golfo de Gdansk, na Polónia. A embarcação nazi, apelidada de Franken, era um posto de combustível ambulante, tendo afundado com 3 mil toneladas de petróleo.

De acordo com a BBC, metade do combustível queimou durante o naufrágio, mas a outra metade continua afundada juntamente com a embarcação, sendo, por isso, uma “bomba-relógio” escondida no fundo do mar.

Os ambientalistas temem que a corrosão parta a meio o navio, que se encontra a 70 metros de profundidade, uma vez que o casco está claramente a deteriorar-se.

Equipas de mergulhares e cientistas já analisaram os destroços de forma a tentar evitar um desastre. Os especialistas acreditam que a divisão do navio naufragado poderá levar a um derramamento, que seria uma catástrofe para a vida marinha do mar Báltico, bem como para as comunidades vizinhas.

Há anos que os ecologistas alertam para um possível vazamento de combustível, que pode devastar o ambiente natural. Por isso, vincam, é absolutamente necessário proceder à drenagem do combustível que ainda se encontra no navio.

Segundo a Poland in English, em abril deste ano, a Fundação MARE – especializada na proteção da vida marinha, descobriu que ainda há 1,5 milhões de litros de petróleo a bordo do navio. Algum combustível já terá mesmo vazado do petroleiro, nota.

O petroleiro alemão é a maior embarcação naufragada na baía de Gdańsk, sendo considerada uma potencial ameaça ao ambiente marinho, de acordo com a classificação de naufrágios feita pelo Instituto Finlandês do Meio Ambiente.

“A questão não é se o desastre acontecerá, mas quando acontecerá”, advertiu Benedykt Hac do Instituto Marítimo de Gdansk, em declarações ao Deutsche Welle.

ZAP //

8 Comments

  1. Li a notícia com apreensão mas não consegui entender como o navio está a 70 quilómetros de profundidade quando a terra tem o seu ponto mais profundo que não atinge os 12 mil metros ( 12 quilómetros ) !

  2. Sim mas não devia errar. Quem escrve notícias tem de ter mais cuidado.
    Aqui tenho lido demasiados erros em unidades, como se não tivesse importância nenhuma, é uma questão de revisão do texto. Desculpem mas é a minha opinião.
    Quanto ao navio, é realmente um perigo ambiental, mas este é um dos muitos navios afundados nesse tempo, e muitos deles ainda não se sabe onde estão.

  3. Os polacos sao uns animais, essa gente arrogante nao interessa a ninguem. Que rebente essa porcaria toda lá em Gdansk. Ainda ficam com petroleo de borla ja que ele flutua e pode ser facilmente recolhido, mas os gajos nao devem ter cerebro pra aproveitar isso.
    Tá resolvido o problema

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